Programa visa tornar os pequenos negócios mais competitivos em MG
Daniela Maciel*
Micro e pequenas indústrias do setor de Tecnologia da Informação (TI) sediadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) têm a oportunidade de se qualificar na busca pelo aumento da competitividade. O Programa de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (Procompi), desenvolvido em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), está com as inscrições abertas até o dia 31 de janeiro.
Essa edição, dedicada às indústrias de TI, tem também como parceiro o Sindicato da Indústria Digital de Minas Gerais (Sindinfor). O objetivo, segundo o analista técnico do Setor de Indústria do Sebrae Minas, Guilherme Rezende, é apoiar essas empresas no desenvolvimento de pilares chave, tornando-as mais estratégicas com ações de sucesso e tendências de mercado. Serão trabalhados quatro pilares: comercial, marketing, gestão empresarial e inovação.
“O Programa é um investimento do Sebrae Nacional e da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), aqui executado pela Fiemg e Sebrae Minas, que tem como objetivo aumentar a competitividade das micro e pequenas indústrias. Junto com o Sindinfor fizemos uma aporte total de R$ 100 mil para essa edição. São 15 vagas para empresas que precisam ser sediada na RMBH e com faturamento máximo de R$ 4,8 milhões anuais. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição daquelas que preencherem todos os requisitos”, explica Rezende.
Os pilares serão desenvolvidos em workshops para o grupo e uma sequência de trabalhos in company, entre diagnósticos e consultorias. O investimento para participar do Programa é de 1 mil reais, que podem ser divididos em até cinco vezes. O Procompi acontece de março a novembro.
“Mais do que um representante legal, o Sindinfor preza por ser um parceiro das empresas de tecnologia. Priorizamos desenvolver o setor, por isso estabelecemos parcerias em busca de projetos que possam qualificar as nossas associadas e o mercado de maneira geral. Elegemos esses quatro pilares porque conhecemos as dores do setor aqui na RMBH. Estamos engajados em projetar os negócios digitais mineiros para o mundo, mantendo os nossos talentos e a empresas sediadas no Estado”, avalia a assessora de Relacionamento e Desenvolvimento de Negócios do Sindinfor, Taciane Baptista.
A analista da Gerência de Projetos para a Indústria do Instituto Euvaldo Lodi (IEL)/ Sistema Fiemg, Juliana de Souza Trindade, destaca a estrutura do programa, que tem avaliações no início e no fim do período para medir a efetividade das atividades.
“São 64 horas de consultoria, sendo 48 in company. Toda a programação é distribuída de forma a não pesar sobre o empreendedor. Sabemos que nas pequenas empresas o esforço é muito concentrado, as pessoas têm muitas obrigações, então uma capacitação não pode atrapalhar o dia a dia da produção e da comercialização”, pontua Juliana Trindade.
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