Proptech fluminense Engelink cresceu 173% em 2020
O cenário composto por juros baixos e novas necessidades impostas pela pandemia proporcionou à proptech fluminense Engelink um crescimento de 173%, dedicando-se, especialmente, ao mercado de reformas prediais. Embalada, deu início ao seu plano de expansão nacional. Depois de se consolidar em São Paulo entre 2019 e 2020, a startup desembarca em Belo Horizonte.
A proposta da Engelink é ligar pequenas e médias empresas de engenharia a condomínios residenciais e comerciais, hotéis, instituições de ensino, espaços corporativos, shoppings e construtoras.
Em 2020, a proptech recebeu o aporte de R$ 2 milhões do fundo de investimento Acrux Capital e do grupo Nexaas.
De acordo com o CEO da Engelink, Ricardo de Castro, a entrada em Belo Horizonte segue um caminho natural de buscar as principais economias do País, nas cidades com maior densidade demográfica e mercado imobiliário aquecido.
Nesse mesmo processo, a proptech Engelink avança também sobre Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Curitiba (PR) e Salvador (BA) ainda neste trimestre.
“Belo Horizonte já tem um mercado imobiliário comparável ao do Rio de Janeiro e é a nossa próxima parada. Além disso, tem um mercado de engenharia muito tradicional, com profissionais e empresas de grande expertise. Planejamos, ainda, uma segunda leva de expansão pelas capitais e na sequência por cidades secundárias no interior dos estados, especialmente interior de São Paulo e de Minas Gerais. Vislumbramos grandes oportunidades em cidades como Uberlândia (Triângulo) e Juiz de Fora (Zona da Mata), por exemplo”, explica Castro.
Fases na pandemia
A startup e o mercado atravessaram diversas fases ao longo da pandemia. Isso fez com que a solução se ajustasse. Logo no início, condomínios e outros empreendimentos suspenderam obras e seguraram os investimentos. Logo depois veio a fase de renegociação de contratos de longo prazo. E, por fim, com as políticas de isolamento social se prolongando, chegou a hora de rever prioridades e fazer obras, reformas prediais e manutenções necessárias.
Com mais tempo em casa, as necessidades foram surgindo e as pessoas começaram a querer solucionar os problemas.
Assim os condomínios retomaram as obras – mesmo que em menor volume – e outros empreendimentos aproveitaram os espaços vazios para fazer manutenção e melhorias. Ao mesmo tempo, também começaram a procurar soluções mais modernas como energia solar e portaria remota.
“Nesse momento, entramos com uma solução que permite que as duas pontas se encontrem sem a necessidade de contato físico. Clientes e fornecedores podem fazer isso através da plataforma. Também ajudamos a profissionalizar essa relação muito feita, ainda, na base da indicação. Os síndicos não têm, na maioria das vezes, conhecimento técnico para realizar esse tipo de contratação. Os fornecedores que estão na plataforma passaram por todo um processo de seleção e curadoria da Engelink. Então, quando indicamos, já foi feita toda uma análise de perfil e expertise para que aquela seja a empresa certa para atender a necessidade do cliente. Além disso, oferecemos um suporte da nossa equipe de engenharia para que o contratante tire suas dúvidas a qualquer momento do processo”, pontua o CEO da Engelink.
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