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QuintoAndar já beneficiou mais de 50 mil pessoas

QuintoAndar já beneficiou mais de 50 mil pessoas
Impactos foram menores do que esperávamos, diz Osse | Crédito: Divulgação 5º Andar

As medidas de distanciamento social que surgiram em março para combater o avanço do novo coronavírus pelo País impuseram ao mercado imobiliário uma realidade antes nunca imaginada.

Enquanto os imóveis residenciais diminuíam de tamanho atendendo famílias cada vez menores e pessoas passando cada vez mais tempo no trabalho, os espaços corporativos ganhavam importância e os coworkings se popularizavam. A paralisação das atividades econômicas, porém, prometem mudar essa realidade.

Antes de se dedicarem a esse futuro incerto, porém, muitas empresas estão preocupadas em proteger o ecossistema em que estão inseridas. Manter os imóveis ocupados e locadores e demais parceiros remunerados foi a preocupação da imobiliária digital QuintoAndar.

Até aqui, a empresa já acumulou ações que resultaram em mais de R$ 35,8 milhões em adiantamentos de aluguéis, parcelamentos, negociações voluntárias entre inquilinos e proprietários e um fundo de crédito para corretores e fotógrafos parceiros; impactando direta e indiretamente mais de 50 mil pessoas até agora.

De acordo com o head de comunicação da QuintoAndar, José Sérgio Osse, logo no início da pandemia, houve um impacto significativo sobre o volume de negócios e foi necessário voltar os olhos com cuidado para toda a cadeia de parceiros.

“Logo que ficou claro que essa situação ia ser muito diferente do que vivemos até aqui, nos dedicamos a olhar para o nosso ecossistema para ver o que poderíamos fazer. Começamos a desenvolver soluções mais interessantes. Apesar de toda essa situação, as pessoas ainda precisam se mudar. Como uma empresa on-line, temos mais responsabilidade. Criamos, por exemplo, o botão ‘fale com o corretor’. Através desse contato a pessoa pode marcar uma visita virtual ao imóvel e combinar detalhes diretamente com o corretor”, explica Osse.

A retomada dos negócios, ainda que lentamente, segundo o executivo, tem a ver também com a postura da empresa em disponibilizar ferramentas para que os interessados se sintam seguros ao fazer o negócio.

Segundo dados da imobiliária, as negociações voluntárias entre inquilinos e proprietários geraram uma economia de quase R$ 15 milhões para inquilinos; os descontos gerados pelas negociações voluntárias variam entre 5% e 90% do valor total e têm duração média de 2,7 meses; as iniciativas como o pagamento garantido, que prevê o recebimento do valor do aluguel sempre em dia, mesmo se o inquilino atrasar o pagamento, e a antecipação do aluguel do mês subsequente, apoiaram milhares de proprietários e movimentar mais de R$19,6 milhões; e o fundo de crédito criado para apoiar parceiros corretores, fotógrafos e imobiliárias já movimentou mais de R$ 1 milhão.

“Logo no início, tivemos uma redução significativa no volume de negócios, mas foi muito menor do que esperávamos. Obviamente ainda não retomamos aos padrões anteriores. Tem aumentado semana a semana. As pessoas descobriram as ferramentas, sabem que podem continuar alugando em segurança. Sabíamos que muitos inquilinos iam perder renda e vimos que muitos dos proprietários dependem exclusivamente desse aluguel para sobreviver. E ainda têm os corretores, fotógrafos e outros parceiros que tiveram a renda impactada pela diminuição do volume de negócios. Precisávamos preservar nossos clientes e parceiros. A ruptura é ruim para todos, para o inquilino, que fica desalojado; para o proprietário, que fica sem a renda; para os parceiros, que ficam sem remuneração; e nós, que perdemos nosso negócio”, completa o head de Comunicação da QuintoAndar.

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