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Ranking da GPTW destaca Novo Nordisk

Operações mineiras para o negócio da multinacional respondem por 30% da insulina produzida pela empresa globalmente
Ranking da GPTW destaca Novo Nordisk
A fábrica da Novo Nordisk no Brasil, localizada em Montes Claros, foi eleita a oitava melhor empresa para se trabalhar | Crédito: Reprodução Novo Nordisk

A fábrica da Novo Nordisk no Brasil, localizada em Montes Claros, no Norte do Estado, foi eleita a oitava melhor empresa para se trabalhar, na categoria “grandes empresas”, que engloba companhias com 1.000 a 9.999 funcionários. Inaugurada em 2007, a unidade conta com aproximadamente 1.200 colaboradores e fornece produtos tanto para o Brasil quanto para 10 milhões de pacientes localizados em 52 países.

Tamanha importância das operações mineiras para o negócio da multinacional dinamarquesa, elas respondem por 30% da insulina produzida pela empresa globalmente e por 15% da insulina consumida em todo o mundo.

O ranking é da Great Place to Work (GPTW), consultoria que analisa, certifica e reconhece os melhores ambientes de trabalho em 90 países ao redor do mundo e se soma a outros reconhecimentos já recebidos pela fábrica. A unidade também já foi eleita como melhor empresa de saúde no Brasil na categoria “médias e grandes e farmacêuticas” e recentemente, como uma das companhias com as práticas de diversidade e inclusão LGBTI+ mais avançadas do Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo Programa Global de Equidade no Trabalho, da Human Rights Campaign Foundation, HRC Equidade BR.

Em âmbito global, a Novo Nordisk é responsável pela produção de metade de toda a insulina consumida no mundo e já fabricou mais de 600 milhões de canetas do medicamento. Os produtos da multinacional são comercializados em cerca de 170 países.

Desempenho em 2022

As vendas totais da companhia aumentaram 26% em coroas dinamarquesas e 16% em constantes taxas de câmbio para DKK 128,9 bilhões nos primeiros nove meses de 2022. O lucro operacional aumentou 28% em coroas dinamarquesas e 14% a taxas de câmbio constantes (CER) para DKK 57,7 bilhões. Apenas as vendas nas operações da América do Norte aumentaram 37% em coroas dinamarquesas (22% na CER), e as vendas das operações internacionais aumentaram 16% em coroas dinamarquesas (11% em CER).

As vendas referentes ao tratamento de diabetes e obesidade aumentaram 29% em coroas dinamarquesas para DKK 113,2 bilhões (18% no CER), principalmente impulsionado pelo crescimento das vendas de GLP-1 para diabetes de 59% em coroas dinamarquesas (44% na CER). Já as vendas de doenças raras aumentaram 8% medido em coroas dinamarquesas (2% em CER).

Para o restante de 2022 a empresa espera um crescimento de 14% a 17% no CER das vendas e do lucro operacional entre 13% e 16% no CER. “O crescimento de vendas e lucro operacional relatado em coroas dinamarquesas agora deve ser de 10 e 15 pontos percentuais maior do que no CER, respectivamente”, consta no relatório divulgado pela multinacional no término do terceiro trimestre.

“Estamos muito satisfeitos com o crescimento das vendas nos primeiros nove meses de 2022, o que nos permitiu elevar as perspectivas para o ano inteiro. O crescimento é impulsionado pela crescente demanda por produtos baseados em GLP-1 tratamentos para diabetes, especialmente Ozempic. Dentro de P&D, os dados encorajadores da fase 2 com CagriSema em diabetes tipo 2 e a conclusão bem-sucedida do programa de fase 3 para icodec de insulina, uma vez por semana, apoiam nossa aspiração de mais elevado padrão de inovação para tratamentos de diabetes”, disse o presidente e CEO, Lars Fruergaard Jorgensen.

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