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Receita líquida da Ânima Holding alcança R$ 3,7 bi

Números comprovam que medidas construídas ao longo dos últimos trimestres foram altamente eficazes
Receita líquida da Ânima Holding alcança R$ 3,7 bi
Crédito: Reprodução / Instagram

Pelo segundo trimestre consecutivo, a alavancagem da Ânima Holding S/A registra queda considerável, encerrando o período a 3,2x. Já a receita líquida registrou alta em 2023, de 4,8%, e alcança R$ 3,7 bilhões, fortalecendo a Ânima na rota do crescimento sustentável. Os números comprovam que as medidas construídas ao longo dos últimos trimestres foram altamente eficazes, com resultados sólidos.

A geração de caixa da companhia mostrou expressivo crescimento de 2,8x ano sobre ano, saindo de R$ 249,8 para R$ 711,0 milhões em 2023. Pelo oitavo trimestre consecutivo, o Ebitda ajustado ex-IFRS16 apresentou crescimento, nesse trimestre foi de 26,6% (50,8% de crescimento no comparativo segundo semestre de 2023 e segundo semestre de 2022 e sexto trimestre consecutivo de crescimento LTM), atingindo em 2023 R$ 923,5 milhões e margem de 24,7%.

Outra boa notícia é que a companhia encerra o período com redução de 1,6p.p. nas despesas corporativas e 2,0p.p. nas despesas com aluguéis. “Consolidamos diversas mudanças que colocaram a companhia em uma trajetória sustentável de crescimento. Isso reforça a nossa disciplina de execução. Estamos empenhados em melhorar nossos indicadores, com resultados altamente relevantes, e que nos coloca em destaque na avaliação de diversos analistas do mercado financeiro”, afirma o CEO da Ânima, Marcelo Battistella Bueno.

“A Ânima comprova que é possível aliar qualidade acadêmica com geração de resultados. Tínhamos o compromisso de cumprir o covenant de final de ano de 3,5x e entregamos resultado acima do esperado ainda no terceiro trimestre de 2023. Nosso foco tem sido, e continuará sendo, a qualidade da receita. Não estamos olhando apenas preço e volume, mas preço, volume e geração de caixa. Também continuamos muito focados no valor de nossas marcas e na capacidade de melhorar o tíquete de dentro para fora. Seguimos confiantes na melhoria contínua da eficiência de nossa operação, na nossa geração de caixa e redução sustentável de nossa alavancagem”, complementa o CFO da Ânima, Atila Simões da Cunha.

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A base de alunos das Instituições de Ensino Superior (IES) da Ânima também cresceu e chegou a 405 mil estudantes e a evasão da graduação presencial manteve-se praticamente estável. Em todos os segmentos (Ânima Core, Inspirali e Ensino Digital) a companhia apresentou melhora no ticket médio, com destaque para os dois últimos crescendo acima da inflação.

Ânima Core

O segmento Ânima Core apresenta crescimento de 1,8 p.p. na margem operacional em 2023, demonstrando a capacidade de nossos educadores de entregar resultados crescentes em um cenário macro ainda desafiador. Em um comparativo de semestres, nota-se uma desaceleração na queda da receita líquida do segmento no segundo semestre (-1,7% 2S23 vs. 2S22) em relação a queda no primeiro semestre (-2,9%, primeiro semestre de 2023 vs. primeiro semestre de 2022), reforçando o desempenho de estratégias aplicadas no segundo semestre de 2023.

Inspirali

A Inspirali, vertical que reúne os cursos de Medicina da Ânima, é novamente destaque nos resultados, tanto do ponto de vista de crescimento, quanto de geração de caixa. A Inspirali encerrou 2023 com 11,7 mil alunos matriculados nos cursos de graduação de medicina, 8% maior do que a média de 2022. O tíquete do ensino acadêmico da Inspirali, em 2023, cresceu 5%, ante 2022, e chegou a R$ 8.536,00. Destacamos, ainda, o aumento de 100 novas vagas anuais na Faculdade AGES de Medicina de Irecê. Com isso a Inspirai atinge um número total de 1.842 vagas totais anuais em suas escolas médicas, consolidando-se como um dos maiores prestadores de educação médica de qualidade.

Ensino Digital

Novamente, o segmento ocupa papel de destaque nos resultados financeiros da Ânima e registra alta de 24,6% da receita líquida no ano, encerrando o período com R$ 273,3 milhões, resultado de um crescimento de 12,4% na base média de alunos (140,8 mil estudantes) e de 10,9% no tíquete líquido consolidado.

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