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Rede Oncoclass abre primeira unidade em Minas Gerais

Rede Oncoclass abre primeira unidade em Minas Gerais
Segundo Advincula, Rede Oncoclass expande sua atuação no Brasil, com R$ 300 milhões de investimentos | Crédito: Divulgação

Pronta para se tornar a maior rede de clínicas oncológicas do Brasil, a Oncoclass tem como proposta disponibilizar um modelo de atendimento especializado, padronizado por meio de protocolos pautados pela melhor evidência científica e desfecho clínico para seus pacientes.

O objetivo é chegar a 40 unidades consolidadas até o fim de 2022, por meio de aquisição (parcial ou total) ou associação à marca – e uma capacidade de 300 mil tratamentos por ano, totalizando R$ 300 milhões em investimentos.

De acordo com o oncologista e CEO da Rede Oncoclass, Gustavo Advincula, a expansão em Minas Gerais já começou pela abertura da primeira unidade na região hospitalar da Capital.

“Fazemos a incorporação de clínicas que já existem. Buscamos empreendimentos que tenham faturamento entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões em cidades com mais de 500 mil habitantes, fugindo um pouco dos grandes centros, porque neles o mercado já está consolidado. Assim, o mercado mineiro é muito importante pra gente. A inauguração em Belo Horizonte foi uma coincidência ainda pensada dentro de um modelo diferente desse de incorporação. Estamos prospectando no Estado”, explica Advincula.

Atualmente são sete unidades em estágios diferentes de integralização e a expectativa é de fechar 2021 com cerca de 15 novas unidades, com projeção de 3 mil atendimentos no ano. Assim, a rede Oncoclass já nasce com uma receita em torno R$ 150 milhões. A próxima inauguração será em Maceió, capital de Alagoas.

Uma operação média gera entre 15 e 20 vagas de trabalho, contando corpo clínico e administrativo.

“A mão de obra especializada não é um problema só do setor de saúde. Para nós, o mais difícil talvez seja nas áreas de enfermagem e farmácia oncológica. A mão de obra está concentrada nos grandes centros e temos um grande desafio para a interiorização da mão de obra. No caso da Oncoclass, como estamos integrando clínicas, a mão de obra já está lá. Vamos fazer treinamentos específicos”, pontua o oncologista.

Saúde Suplementar

A Rede promete ofertar às operadoras modelos de remuneração diferentes do tradicional fee for service, com o objetivo de equilibrar custos e criar uma previsibilidade nas despesas futuras. Entre as diferentes formas de vender serviços às operadoras estão o captation e os pacotes por linha de cuidado.

No captation, as operadoras pagam um valor fixo por beneficiário para acesso ao serviço de oncologia, sendo que os pacotes têm valores prefixados para o tratamento integral de uma fase da doença.

“A pandemia e a crise econômica tiveram como um dos reflexos o encurtado a base de beneficiários dos planos de saúde. Isso faz crescer a pressão sobre o sistema público e leva à diminuição das receitas das operadoras, podendo afetar a qualidade do serviço prestado. Por isso é tão importante nos comprometermos com a remuneração das operadoras. Essa relação saudável acaba gerando qualidade na ponta, no atendimento ao paciente, que é o que realmente interessa”, completa o CEO da Oncoclass.

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