Região das Beiras, em Portugal, desponta como possibilidade de investimento imobiliário para brasileiros

O 96º Encontro da Associação Brasileira de Mercado Imobiliário (ABMI), que acontece entre os dias 13 e 16 de agosto, vai apresentar oportunidades de investimentos no mercado imobiliário de Portugal, com destaque para Região das Beiras. A palestra sobre o potencial imobiliário português será ministrada pela diretora de missões empresariais da ABMI, Adriana Magalhães, e pelo presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Carlos Alberto Lopes.

Além de abordar as oportunidades de investimento, a conversa também vai apresentar o projeto da missão “Beiras: o novo Portugal imobiliário, histórias e gastronomia 2025” que será realizado entre os dias 10 e 18 de outubro e vai levar empresários e associados da ABMI para conhecer a região dos distritos de Coimbra, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Aveiro e Leiria.

Segundo Adriana Magalhães a procura por ativos no exterior cresce em meio à insegurança econômica e jurídica no Brasil. “Portugal tem vivido uma estabilidade, principalmente jurídica, que nós não temos no Brasil e que nos dá possibilidade de investir lá”, afirmou. Ela explica que, além de Lisboa, Algarve e Porto, já consolidados como polos de investimentos, o mercado português vive um movimento de interiorização com destaque para região das beiras.

A diretora da ABMI observa que os grandes centros enfrentam alta de preços e saturação, o que abre espaço para cidades do interior, onde investidores têm obtido retorno financeiro expressivo. Entre as modalidades de aplicação, Adriana Magalhães cita imóveis para uso próprio e locação, além de fundos imobiliários. “Hoje é possível investir comprando cotas de um fundo, sem adquirir uma unidade inteira, e participar de empreendimentos com segurança e retorno financeiro”, disse.

A programação da missão inclui conferência internacional, rodada de negócios e visitas técnicas a cidades como Porto, Oeiras e Cascais, com foco em inovação, mercado de luxo e tokenização de ativos. Além do caráter econômico, a iniciativa prevê experiências culturais, turísticas e gastronômicas.