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RHI Magnesita investe 30 mi de euros/ano

RHI Magnesita investe 30 mi de euros/ano
Crédito: DIVULGAÇÃO/RHI Magnesita

O desenvolvimento tecnológico e cientifico é, cada vez mais, um direcionador importante para a ampliação dos negócios das empresas em todo o mundo. Na esfera industrial, a constante busca por novas soluções em materiais, produtos e serviços vem ampliando a eficiência, competitividade e até mesmo a sustentabilidade de toda a cadeia. A RHI Magnesita, empresa líder global em soluções refratárias, é um exemplo de indústria que caminha de mãos dadas com a inovação.

Por meio de seus quatro centros de pesquisas espalhados pelo mundo, a empresa investe mais de 30 milhões de euros por ano em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções para o mercado refratário e siderúrgico. Somente neste ano, até setembro, a RHI Magnesita testou 23 novas ideias disruptivas em seus laboratórios ao redor do mundo, sendo que 36% delas evoluíram para projetos de pesquisa e em breve poderão chegar definitivamente ao mercado em forma de produtos e serviços que vão dando novos caminhos para o desenvolvimento industrial.

No Brasil, a RHI Magnesita mantém seu centro de pesquisas em Contagem (Região Metropolitana de Belo Horizonte), onde uma equipe de mais de 70 profissionais trabalha, principalmente, em inovações relacionadas à sustentabilidade, matérias-primas e conservação e eficiência energética no processo industrial.

Para o diretor de pesquisa e desenvolvimento das Américas, Paschoal Bonadia Neto, os centros de pesquisa regionalizados são fundamentais para manter esse olhar da empresa voltado para inovação e ajuda ainda a ampliar o entendimento das necessidades locais, mas sem deixar de interagir com o que está acontecendo nos demais hubs de inovação no restante do mundo. “Vejo o setor de pesquisa como a semente do desenvolvimento nas empresas, mas o processo como um todo envolve diversas áreas, desde a engenharia, as operações até o setor comercial. Aqui no Brasil temos seguido algumas linhas de estudo que envolvem a reciclagem de materiais, a redução de emissões de CO2, tecnologias para melhor conservação de energia na siderurgia, por meio de novas qualidades de materiais refratários, além da identificação de novas possibilidades de processamento e aproveitamento dos recursos minerais da empresa”, explica Bonadia.

Um dos resultados mais recentes, e de alto impacto, dessas pesquisas, alcançando em um projeto conjunto com as áreas de mineração e de engenharia, é a construção de um forno rotativo de alta tecnologia na cidade de Brumado (BA), que tem previsão de entrega em 2021 e recebeu um investimento de mais de R$ 180 milhões. O equipamento permitirá o aproveitamento de minérios de magnesita que hoje são considerados resíduos. Com isso, a RHI Magnesita triplica a vida útil de sua principal mina, fortalecendo ainda mais a sua posição estratégica no acesso a matérias-primas. “Além de ampliar a eficiência da mina, desenvolvemos ainda um fluxograma de processo inovador que permitirá a produção de pelo menos quatro novas qualidades de sínter de magnésia, que serão disponibilizadas ao mercado brasileiro e global com preços competitivos”, ressalta o diretor de P&D.

Para o presidente da RHI Magnesita no Brasil e América do Sul, Francisco Carrara, as inovações já fazem parte da rotina de trabalho dos mais diversos setores da empresa. “Estamos construindo agora o futuro da indústria e ele pode ser ainda melhor do que o passado que nos trouxe até aqui. Vejo que as soluções que estão surgindo dentro das empresas e até mesmo fora delas, como por exemplo em iniciativas de inovação como o Fiemg Lab, do qual somos parceiros, são fundamentais para traçar esses novos caminhos com soluções eficientes e sustentáveis”, conclui Carrara.

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