Sindicalismo e associativismo são temas de evento em Igarapé
Com o objetivo de valorizar a contribuição e as boas práticas de governança de sindicatos, associações, cooperativas, circuitos, consórcios e demais instituições que impactam positivamente o desenvolvimento do setor hoteleiro, gastronômico e turístico de Minas Gerais, a segunda edição do Seminário Sindicalismo e Associativismo Moderno, acontece nos dias 14 e 15, em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o coordenador da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) em Minas Gerais, Marcos Valério Rocha, o evento quer destacar também a importância das organizações patronais, laborais, empresariais e profissionais na representação e defesa dos interesses coletivos de seus membros.
“A primeira edição do Seminário aconteceu em 2017, em Juiz de Fora (Zona da Mata), quando a reforma trabalhista ainda estava sendo discutida no Congresso. A ideia era discutir com as entidades patronais e laborais soluções e caminhos para o setor. Agora, ampliamos o escopo indo além do sindicalismo. Vamos valorizar, reconhecer e incentivar o associativismo como princípio de organização da sociedade civil. Nessa edição, o objetivo é apresentar as boas práticas e ações de sucesso desenvolvidas por várias entidades. O quanto é importante para qualquer setor empresarial ou profissional estar estruturado e como eles se fortalecem ao fugir do individualismo. Assim, esses organismos se tornam mais aptos a se posicionar diante da sociedade”, explica Rocha.
Na programação estão palestras como: “A importância do sindicalismo e associativismo para o desenvolvimento empresarial”, proferida pelo presidente da FBHA e coordenador do Conselho Empresarial de Turismo da Confederação Nacional do Turismo (Cetur-CNC), Alexandre Sampaio; “A importância das garantidoras de crédito para o desenvolvimento dos pequenos negócios”, com a presidente da Sociedade Garantia de Crédito do Vale, Simone Claudino; e “O sistema de governança do 3º melhor mercado do mundo”, com o superintendente do Mercado Central de Belo Horizonte, Luiz Carlos Braga; entre outras.
“Temos em Minas algumas excelências como o Mercado Municipal de Belo Horizonte, que teve a gestão transferida do poder público para o privado por meio de uma cooperativa. Isso fez com que ele fosse reconhecido pela população da cidade e conquistasse o Brasil. Isso funciona porque tem governança e processos de gestão. Também o modelo de regionalização e governança turística feita pelos circuitos turísticos em Minas, que depois se tornou um modelo regional. São apenas alguns exemplos do que temos para compartilhar de projetos, programas e ações que contribuem para melhorias na produção, divulgação, distribuição, comercialização de produtos e serviços, na organização, capacitação e qualificação empresarial e profissional, que transformaram a realidade das pessoas, das empresas e de setores, em especial do turismo”, completa o coordenador da FBHA em Minas Gerais.
As inscrições estão abertas para gestores públicos e privados e demais profissionais do turismo.
Ouça a rádio de Minas