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Skema propõe novo modelo de ensino do Direito

Skema propõe novo modelo de ensino do Direito
Cultura maker é um diferencial do curso de Direito da Skema, diz Jacobs | Crédito: Divulgação

Instalada há sete anos na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a unidade brasileira da Skema, School of Knowledge Economy and Management, lança dia 28 o curso de Direito da Skema Business School Brasil. A iniciativa faz parte da proposta da instituição francesa em desenvolver uma escola mundial abrangente e dotada de formas de ensino que ultrapassem abordagens tradicionais de educação.

De acordo com o Edgar Jacobs, coordenador do Direito, a grade curricular do novo curso une a tradição da escola com mais de 100 anos na Europa com o que existe de mais moderno em termos de gestão e de tecnologia aplicada ao direito. A cultura maker é outro diferencial apontado pelo professor. Desde o segundo período os alunos vão estudar utilizando casos práticos, buscando a solução de conflitos não exclusivamente pela via judicial.

“A nossa intenção é formar profissionais preparados para atuar no contexto global e digital, de forma humana e sensível à diversidade e à ética. Isso sem deixar de lado as competências e habilidades centrais desenvolvidas. Há ainda no Direito um distanciamento maior dos conhecimentos em gestão porque os cargos mais bem remunerados são públicos. Mas essa é uma falsa impressão. Hoje precisamos, além da competência jurídica, saber gerir tanto na esfera privada como na pública. Por isso, estão na nossa grade temas como análise de contexto, criatividade, resiliência e competência tecnológica”, explica Jacobs.

O curso será presencial e a primeira turma, como cerca de 40 alunos, começará os estudos em fevereiro de 2023. As inscrições para o processo seletivo já estão abertas. Até o sétimo período os alunos vão estudar no Brasil. A reta final do curso poderá ser feita em outra das unidades Skema espalhadas pelo mundo.

Além do Brasil, haverá lançamento de novas modalidades de graduação em Inteligência Artificial, nos EUA; e em Design, na França; ainda sem data definida.

“Não é incomum estudantes de Direito brasileiros fazerem uma parte do curso em universidades estrangeiras por meio de convênios entre as escolas. O nosso diferencial é que os alunos da Skema se mudam dentro da mesma comunidade, mantendo a linha acadêmica. Ao mudar de país eles não precisam mudar de escola, se mantêm na mesma instituição”, pontua.

Além da nova graduação, a unidade mineira da Skema já teve três cursos curtos na área de direito e tecnologia, com ênfase em inteligência artificial e proteção de dados. E, já no início do próximo ano, será lançada a primeira especialização em “Direito e Tecnologia”. Faz parte dos planos até o fim de 2023 lançar mais uma especialização, dessa vez em “bitcoin e negócios”.

“Temos também um projeto de mestrado para 2024. Temos uma equipe de professores pesquisadores que é um pré-requisito para que tenhamos uma linha de pesquisa aprovada pelo Ministério. Oferecer um mestrado não é importante apenas para os alunos que se formarão por lá, mas para os da graduação também, que também serão inseridos no contexto das pesquisas”, afirma o coordenador do curso de Direito da Skema Brasil.

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