Já com quase tudo pronto, a rede de franquias de gelato fatiado, Slice Cream, comemora a chegada ao mercado mineiro com abertura do primeiro quiosque no Shopping Del Rey, na região Noroeste de Belo Horizonte. A inauguração prevista para o início de maio é a primeira de quatro previstas para a Capital até o fim do ano.

De acordo com o CEO da Slice Cream, Eduardo Schlieper, o objetivo é começar a expansão por Belo Horizonte e seguir por cidades que são centros regionais como Juiz de Fora, na Zona da Mata; Uberlândia, no Triângulo; e cidades universitárias, como Alfenas, no Sul de Minas. Outras cidades mineiras já estão sendo mapeadas.

Atualmente, a rede tem cinco unidades distribuídas nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. “Trabalhar no mercado mineiro é uma grande oportunidade. Estamos muito felizes com o espaço que nos foi destinado no Shopping Del Rey. Estamos já com mais uma operação já negociada em um novo centro comercial no Belvedere (região Centro-Sul) para abrir em agosto e negociando com outros grupos de shopping, especialmente com a Multiplan (administradora do BH Shopping, Pátio Savassi e Diamond Mall)”, explica Schlieper.

A rede se caracteriza pela inovação. Além do gelato fatiado, compõem o seu cardápio bebidas bifásicas com bubbles que explodem na boca, e bebidas artesanais, como o nitrochá que recebe uma injeção de nitrogênio para deixá-lo ainda mais leve. Já os cafés, chocolates, frappés e milk shakes querem mexer, além do paladar, com a visão, pois podem receber a impressão da foto que o cliente escolher.

O investimento médio para abertura de um quiosque é de R$ 169 mil. Para ser franqueado, segundo o executivo, o candidato precisa ter tempo e gosto por se dedicar ao relacionamento com o cliente.

“Temos uma operação muito tecnológica, em que o manuseio é quase todo automático, bastando operar uma máquina. Investimos nessa questão para que os nossos atendentes tenham tempo de conversar, entender o desejo do cliente e possa oferecer as novidades. Trabalhamos em um setor ligado à recompensa e à felicidade. Ninguém vai a uma sorveteria por obrigação, ela vai atrás de um momento feliz e não podemos atender de qualquer forma. Estamos ali para ajudar a proporcionar esse momento. O franqueado tem que ter esse mesmo espírito. Precisa gostar de gente e ter tempo para se dedicar”, avalia o fundador da Slice Cream.

A rede se insere em um mercado que cresce muito no Brasil, movimentando cerca de R$ 170 bilhões por ano. Para atender cidades com poder de consumo mas sem shopping center será lançado um modelo de loja de rua. Outros pontos também estão sendo estudados e os aeroportos são os primeiros da lista. A primeira operação do tipo já está sendo negociada.