Solarbid descomplica acesso à energia solar

Fontes alternativas de energia têm ganhado cada vez mais notoriedade e importância no mundo atual. Projeções de mercado dão conta que a energia limpa deve substituir a fóssil até 2030 e é nesse cenário que a energia solar se destaca, podendo chegar a 30% da matriz global nesta década.

Pessoas e empresas que adotam o modelo já estão indo na direção da energia verde e antecipando tendências. No Brasil, a nova matriz energética abre oportunidades e conduz a outras mudanças. O fenômeno já era esperado, mas a pandemia de Covid-19 o fez ganhar ainda mais destaque dando oportunidades de negócios às empresas do setor.

É sob esta perspectiva que nasceu a belo-horizontina Solarbid, spin-off da Ownergy Solar, empresa mineira especializada na implantação de projetos fotovoltaicos com presença em 18 estados do País. Com foco em residências e estabelecimentos comerciais, a Solarbid permite a aquisição de um sistema fotovoltaico e a contratação de um instalador com segurança e economia de maneira totalmente digital.

Trata-se de uma plataforma que facilita a tarefa de pesquisar melhores equipamentos, bons instaladores e analisar os diferentes preços, qualidades e experiência em produtos e serviços da área. De acordo com o CEO da empresa, Patrick Lüdtke, a ferramenta permite ainda verificar a economia e o retorno do investimento ao longo do tempo. Também é possível simular um financiamento, agendar visita técnica on-line e contratar a instalação pela própria plataforma.

“Conseguimos atender as necessidades dos clientes de ponta a ponta, desde a etapa de análise da economia, pesquisa de preços, passando pela escolha do gerador solar e instalador mais adequado, agendamento da visita técnica, contratação do serviço e pagamento, além de oferecermos seguro por um ano. Adicionalmente, a Solarbid acompanha todas as etapas e esclarece as dúvidas, deixando o processo muito mais ágil e transparente, poupando tempo, dinheiro e preocupação”, garante o CEO da empresa, Patrick Lüdtke.

Benefícios

Lüdtke destaca, porém, que não apenas os clientes finais podem aproveitar o serviço, lançado comercialmente em janeiro. Entre as vantagens para os instaladores estão a opção de mais um canal de vendas, a redução de custos em diversas etapas do processo e a solução da falta de crédito, aumentando a competitividade e mantendo a margem de lucro.

“As empresas de instalação têm um apoio para a operação, para as vendas e para o marketing, conectando os clientes de modo eficiente e dando todo o suporte e informações estratégicas para aumentar as vendas”, diz.

O serviço já está disponível para todo o País, mas ainda depende do cadastro de empresas e profissionais para entrar em plena operação em todos os estados, o que atualmente só ocorre em Minas Gerais. Segundo o executivo, em maio, o serviço já deverá estar em plena operação também em outras regiões.

Vale destacar ainda que a plataforma tem interface amigável e recursos de inteligência artificial. A partir de um questionário com perguntas simples, como a cidade e o custo médio na conta de luz, o cliente obtém uma simulação completa incluindo a área necessária para a instalação, valores do gerador solar completo, projeto e serviços.

“Também é possível calcular a economia anual, o retorno do investimento, e até analisar uma operação de financiamento”, concluiu.

Crédito verde para energia solar

Sancionada pelo prefeito Alexandre Kalil no fim de janeiro, a lei que cria a certificação de crédito verde, originada a partir do Projeto de Lei 1.013/20, do vereador Gabriel Azevedo (Patriota), promete alavancar ainda mais o setor na capital mineira. É que o texto incentiva a adequação de edifícios da capital às medidas de sustentabilidade, incluindo a adoção de fontes de energia renováveis, entre elas, a energia solar.

Com a lei, proprietários de imóveis que receberem o Selo BH Sustentável receberão o Certificado de Crédito Verde (CCV), que poderá ser utilizado para a extinção total ou parcial de débitos inscritos na dívida ativa do município.

Os créditos serão proporcionais às medidas adotadas nas categorias água, energia, enfrentamento às mudanças climáticas, mobilidade, permeabilidade ou resíduos, e aos custos de sua implantação, devidamente comprovados, e podem variar de 5% a 20%.

O CEO da Solarbid lembra que a principal condição para se obter os créditos é apresentar as contas e valores de instalação. Como a empresa concentra todo o processo de instalação, da compra de equipamentos à execução da instalação, o processo fica mais fácil.

“A nova lei trará uma vantagem a mais para quem quer economizar e tornar sua casa ou seu empreendimento mais sustentável. O regulamento completo sairá nos próximos meses e teremos mais clareza sobre o funcionamento do programa”, conclui Lüdtke.