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Startup carioca Aarim automatiza vendas por aplicativo de mensagens

Startup carioca Aarim automatiza vendas por aplicativo de mensagens
Barbosa: plataforma Aarim oferece pagamento dentro da conversa | Crédito: Divulgação

Vendas automatizadas pelo WhatsApp e que gerem informações sobre a jornada de compra dos clientes é a proposta da startup carioca Aarim. A empresa desenvolveu uma plataforma de delivery que automatiza as vendas pelo aplicativo de mensagens, através do assistente de compra virtual “Aarim White Label (AWL)”. Com o AWL basta enviar uma mensagem pelo WhatsApp e os clientes falam direto com o assistente virtual. Em poucos segundos o cardápio de produtos é enviado e o assistente anota o pedido e a forma de pagamento, que pode ser on-line ou no ato da entrega.

De acordo com o COO da Aarim, Otávio Henrique Barbosa, entre os diferenciais, além do pagamento direto dentro da conversa, estão também a possibilidade de integração com sistemas de gestão de pedidos no ponto de venda e suporte na área de logística, quando o estabelecimento não conta com entregadores próprios.

“Chegamos no ano passado a Minas Gerais com o apoio da Abrasel MG (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Minas Gerais). Hoje buscamos grandes empresas locais e nacionais, no setor de alimentação e também de viagens. Como uma empresa digital, não temos limites geográficos, mas esperamos ter um volume de parceiros para anunciar a entrada em uma nova praça. É isso que acontece com Belo Horizonte agora”, explica Barbosa.

O mercado brasileiro é um dos mais promissores do mudo para o comércio via aplicativos de mensagens. Na América Latina, se iguala apenas ao Chile, com 83% dos consumidores utilizando o WhatsApp como ferramenta de compras. Em seguida vêm Peru (77%), Colômbia (74%), Argentina (71%) e México (53%), segundo dados divulgados pela consultoria Accenture, em agosto do ano passado.

A paralisação dos serviços do aplicativo, no dia 4 de outubro, porém, além de prejuízos no mundo inteiro, reforçou dúvidas sobre a segurança e confiabilidade do sistema. “Quando começamos não pensávamos que a nossa solução seria totalmente dedicada ao WhatsApp, era uma solução omnichannel. Para evitar que problemas como o que aconteceu no dia 4 interferiam nos negócios dos nossos clientes, operamos também no Telegram e no Facebook Mensager, com todas as nossas ferramentas”.

A remuneração da Aarim vem de uma taxa fixa para manutenção da conta e uma taxa sobre as vendas para custear a plataforma.

“Não só o WhatsApp, a mensageria está em expansão. Então somos uma ferramenta que torna o negócio escalável, sem necessidade de expansão da equipe na mesma proporção e mitigando os erros humanos. Entregamos as informações de venda para o estabelecimento. A necessidade de conhecer o cliente foi reforçada pela pandemia. O e-commerce só cresce quando sabe para quem está vendendo. Por isso precisamos oferecer uma melhor experiência de chat-commerce, mais humanizada e com mais usabilidade para os consumidores”, destaca o COO da Aarim.

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