Startup transforma residências mineiras em moradias inteligentes

Assim como telefones celulares, TV’s e computadores, o mercado imobiliário vem se transformando e quer se tornar cada vez mais digital. A comparação citada pelo CEO da startup Housi, Alexandre Frankel, reflete a proposta da empresa, que vem transformando residências pelo Brasil, incluindo Minas Gerais, apostando no conceito smart living (moradia inteligente).
A empresa, com sede em São Paulo, vem equipando empreendimentos em 135 cidades com mercados autônomos, farmácias, carros compartilhados, carregadores elétricos, dentre outras possibilidades. “Somos o sistema operacional do prédio. Pegamos um prédio analógico e transformamos em um grande centro de conveniência, gerando economia de tempo e dinheiro aos moradores”, explica.
Em Minas Gerais, a empresa já concretizou mais de 40 unidades parceiras em diversos municípios, como Uberlândia, Patrocínio, Varginha, Uberaba, Juiz de Fora, Passos e Pouso Alegre. Para os próximos meses, a startup vai desembarcar em Belo Horizonte com a primeira unidade na cidade do InHouse (prédio inteligente parceiro da startup) no bairro Lourdes, na região Centro-Sul.
Segundo Frankel, somente na capital mineira já existem 12 projetos fechados e a intenção da empresa é triplicar a atuação no próximo ano, alcançando 120 unidades em terras mineiras. “Minas Gerais é um solo fértil, com grande demanda para nossos produtos. O Estado é um dos mais representativos do Brasil, com cidades universitárias e áreas de grande potencial econômico”, destaca.
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Além da expansão em Minas Gerais, a startup de moradia projeta crescer em diferentes localidades dado aos bons resultados positivos no orçamento. Em 2023, a empresa faturou R$ 300 milhões e projeta encerrar 2024 com evolução até três vezes superior.
Moradia inteligente busca zerar custo de condomínio

Com a aquisição de produtos e serviços dentro dos empreendimentos parceiros, a Housi tem como objetivo zerar o custo do condomínio para os clientes. “Uma parte do que é gerado no prédio será revertido para o condomínio. Nosso objetivo é tornar o condomínio custo zero”, revela.
E a startup já vem conseguindo reduzir gradativamente esse custo. Entre as parcerias já fechadas para compor os centros de conveniência, estão marcas como Ambev, Unilever e Cacau Show, por exemplo.
Para os incorporadores, a parceria também pode ser atrativa. Segundo Frankel, os empreendimentos parceiros da startup obtêm valorização de 18% e aceleração de 35% na velocidade de vendas. “Praticamente dobramos a margem de resultado das incorporadoras ao oferecermos um prédio de última geração com uma série de comodidades embarcadas”, destaca o CEO.
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