Tecnologia: Acom Sistemas chega a Minas Gerais

A Acom Sistemas, que oferece tecnologia para a cadeia de food service, sediada em Curitiba, no Paraná, está expandindo a atuação para o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Com forte presença em São Paulo, a empresa está investindo em uma filial no estado fluminense e em um canal de revendas em Belo Horizonte.
De acordo com o CCO da Acom, Eduardo Ferreira, a partir de estudos constantes do mercado foram mapeadas oportunidades nestas regiões. Em Minas, inicialmente as operações começarão pela Capital e em seguida serão estendidas para o interior.
“Já temos um parceiro estruturado em Minas Gerais e prospectamos alguns clientes. Agora estamos com um trabalho forte de marketing e negociando com outros de grupos fortes do Estado”, revelou.
Outra meta nos planos da empresa diz respeito a internacionalização, prevista para ocorrer no ano que vem. Segundo Ferreira, a intenção é entrar no mercado europeu, por meio de Portugal.
A Acom desenvolve sistemas de gestão e tem o ERP Everest – destinado a bares e restaurantes – como o seu “carro-chefe”. Na prática, o sistema auxilia as empresas no controle integrado das operações, incluindo compras, vendas, armazenamento, logística, informações fiscais etc.
Ferreira disse que a perspectiva para 2020 era a melhor possível. Em fevereiro, a empresa já tinha batido as metas do primeiro trimestre e as prospecções feitas com novos clientes indicavam um ano promissor. Porém, o setor de food service foi um dos mais impactados pela pandemia em 2020, a partir de medidas restritivas que incluíram o fechamento de lojas.
Mas então, a Acom percebeu que poderia estender seus prazos de pagamento e auxiliar de imediato as empresas do setor a se adaptarem ao delivery para manter seu faturamento e até mesmo aproveitar o momento para implantar a automatização – esperada para os anos seguintes.
O foco foi mostrar como a tecnologia auxilia no controle de custo, redução de gastos, melhoria no aproveitamento de insumos e análise de operação, tornando os processos mais enxutos e viabilizando economias surpreendentes.
“Naquele momento, as empresas buscavam melhores controles administrativos, porque precisavam rapidamente olhar para sua gestão. Foi então que tornou-se praticamente obrigatória a contratação de uma ferramenta ou sistema que pudesse auxiliá-los. Adotamos uma estratégia mais de ajuda do que de venda e alcançamos resultados satisfatórios”, revelou.
Assim, a empresa encerrou o ano com mais de 50 grandes grupos na carteira. Além disso, os negócios apuraram uma performance cerca de 15% melhor que no ano anterior. Para 2021, a meta é manter o mesmo ritmo de crescimento.
“As empresas precisam, de fato, contratarem plataformas que as ajudem a melhorar a parte operacional e o nosso sistema Everest entrega isso. O mercado está carente, os empresários que sobreviveram ao exercício passado sabem que a pandemia não acabou e ainda buscam aprimorar suas gestões. Por isso, apostamos em 15% de crescimento novamente”, finalizou.
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