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TIM e Ericsson anunciam projeto-piloto inédito em rede 5G Standalone no Brasil

TIM e Ericsson anunciam projeto-piloto inédito em rede 5G Standalone no Brasil
Crédito: Freepik

A TIM e a Ericsson anunciaram o lançamento de um projeto-piloto inédito de segurança pública desenvolvido sobre uma rede 5G Standalone (5GSA) – o primeiro da série de 20 pilotos que o Ministério das Comunicações (MCOM) apresentará ao País até o final do ano usando a tecnologia em diferentes áreas.

O 5G oferece recursos poderosos e flexíveis como capacidade de trafegar volumes de dados combinada a uma baixa latência e maior segurança, garantindo uma comunicação confiável para a comunidade de segurança pública. Essas características permitem que tais redes não apenas forneçam serviços básicos de voz e dados, mas também propiciem o surgimento de outros mais inovadores baseados em vídeo e missão crítica.

O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, em Brasília, como parte da cerimônia de abertura do Digital Day – exposição coordenada pelo MCOM, que acontece no Salão Negro do Congresso Nacional até amanhã, reunindo 16 demonstrações de várias empresas e exemplos práticos de como o 5G transformará a experiência de uso da tecnologia pela população e proporcionará novas oportunidades de negócios para diferentes setores da economia a partir do leilão de frequências pela Anatel, previsto para o final do primeiro semestre. A parceria entre TIM e Ericsson também permitiu ativar uma rede 5GSA no Congresso Nacional nesta semana.

Para o CEO da TIM, Pietro Labriola, trata-se de uma grande oportunidade para apresentar todo potencial da próxima geração de redes móveis: “O 5G será decisivo para promover o desenvolvimento da indústria brasileira e também os segmentos de saúde, educação, segurança, transporte até o agronegócio, cada vez mais conectado. Queremos apoiar o avanço tecnológico do país, ajudando a promover a inclusão digital. Estamos preparados para liderar o 5G, assim como fizemos com o 4G”.

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A participação da Ericsson nessa iniciativa reforça sua posição de liderança no mercado e o compromisso que a empresa mantem de apoiar a evolução ao 5G no País de forma simples, segura e custo efetiva.

“A Ericsson está trazendo ao Brasil a experiência ampla e sólida acumulada nos últimos anos. Fomos pioneiros na implementação do 5G nos cinco continentes e atualmente já são 85 redes comerciais ativas em 42 países utilizando nossa tecnologia de quinta geração. Temos implementado projetos e visto na prática os efeitos positivos trazidos pelo 5G em todo o mundo, em setores chave como Educação, Saúde, Segurança Pública, Indústria 4.0, entre outros. Estamos prontos para ajudar o País a ter sucesso em mais esse importante marco das telecomunicações, que é a era 5G”, afirmou o CEO da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, Vinicius Dalben.

Energia limpa – Dentro de um amplo projeto de iniciativas voltadas para geração distribuída de energia, a TIM está recebendo propostas para adquirir usinas de fontes renováveis em todo o país. A operadora busca plantas de menor capacidade, mas que – combinadas – abastecerão aproximadamente 7 mil antenas e lojas em 11 estados brasileiros, com volume total de 14GWh por mês.

De acordo com o Chief Business Support Officer da TIM, Bruno Gentil, a solicitação de cotação (RFQ, em inglês) é voltada para empresas que trabalham com as tecnologias solar, eólica, hidráulica e biomassa, mostrando o compromisso da operadora com as melhores práticas ambientais. A meta da operadora é ter 90% do seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis até 2025.

“Estamos investindo cada vez mais em energia limpa e devemos fechar o próximo ano com 60 usinas, praticamente dobrando a quantidade que temos atualmente e gerando energia suficiente para abastecer uma cidade com 150 mil habitantes todo mês. O setor de telecomunicações é, usualmente, um impulsionador de boas práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) e a TIM quer liderar esse movimento no mercado”, destaca o executivo.

Hoje, a TIM conta com 34 usinas de energia solar, hídrica e de biogás em operação. No novo processo de concorrência, a prioridade são empresas consolidadas no mercado de geração distribuída, e que já tenham projetos em tramitação nas concessionárias de energia. As novas usinas estarão conectadas a 18 distribuidoras.

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