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TIM fará expansão do 5G em Minas Gerais no próximo ano

Próximos cinco anos serão marcados pela expansão do 5G e ultrafibra em cidades mineiras; 6G só deve chegar após 2030
TIM fará expansão do 5G em Minas Gerais no próximo ano
Crédito: Reprodução AdobeStock

Com uma base de clientes expressiva em Minas Gerais, a TIM planeja dar sequência a expansão do 5G em 2025. A operadora, que já alcançou 100% dos municípios com cobertura 4G, deve focar, nos próximos cinco anos, em ampliar a conectividade no Estado.

Segundo o vice-presidente de rede da operadora, Marco di Costanzo, Minas Gerais é o berço da TIM no Brasil, onde os anos 1990, ainda sob a marca Maxitel, já estreitava relacionamentos com os mineiros. “É uma área complexa, com 853 municípios. Para atender bem é complicado, mas a gente vem apresentando bons resultados”, avalia.

Dentre os esforços destacados nos últimos anos, está a expansão, tanto da cobertura 5G quanto da internet ultrafibra na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Cidades como Betim, Contagem e Vespasiano estão entre as mencionadas pelo executivo como algumas das prioridades.

“Nosso propósito em Minas Gerais é expandir a cobertura em todos os municípios, começando pelos de grande porte e depois atender os menores”, pontua.

Nas áreas rurais, a operadora segue avançando na captação de clientes e melhoria de infraestrutura para o agronegócio. A marca atualmente cobre 18 milhões dos 70 milhões de hectares cultivados no Brasil.

Marco di Costanzo
Costanzo: nosso propósito é expandir a cobertura em todos os municípios | Crédito: Divulgação TIM

“Ainda temos muito para avançar nas áreas rurais. Com a cobertura 5G e ultrafibra da TIM, os produtores rurais em Minas Gerais serão capazes de automatizar o controle das máquinas e isso é muito importante para o desenvolvimento do agronegócio”, avalia.

6G deve chegar no Brasil após 2030

Para o próximo ano, Costanzo estima que a indústria tecnológica começará os trabalhos de padronização da tecnologia 6G. Até o momento, a novidade é considerada uma hipótese que deverá passar por testes práticos nos próximos quatro ou cinco anos.

A tecnologia promete se tornar uma das maiores revoluções das últimas décadas e poderá aposentar de vez o uso de smartphones. Para o executivo, o 6G abrirá portas para inovações vestíveis, os chamados wearables. “Com o 6G, podemos esperar avanços em holografia, dispositivos vestíveis, realidade mista e virtual”.

Apesar dos testes já nos próximos anos, Costanzo acredita que a tecnologia começará a ser implementada no mundo entre 2029 e 2030. Já no Brasil, ainda não há uma previsão estimada e a palavra de ordem deve ser cautela. “Largar antes e largar mal não é a melhor opção. Precisamos adotar a tecnologia no momento certo, assim como fizemos com o 5G”, conclui o executivo.

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