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TIM integra índice de equidade de gênero

TIM integra índice de equidade de gênero
Crédito: Freepik

A TIM Brasil integra, pela primeira vez, o Gender Equality Index (GEI) da Bloomberg. O índice, lançado pela empresa de dados para o mercado financeiro há quatro anos, é formado por companhias que divulgam voluntariamente suas métricas e projetos relacionados à igualdade de gênero no local de trabalho e nas comunidades. A carteira de 2022 é formada por 418 empresas de 45 países diferentes, sendo 13 do Brasil.

“Essa é mais uma conquista que ratifica o compromisso da TIM com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, reconhecidas atualmente pelo termo ESG, mas presentes em nossa operação há mais de uma década”, comenta o vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Institucionais da TIM, Mario Girasole, em nota.

A pontuação média das empresas no índice foi de 71% e a TIM alcançou um total de 80,29%, registrando score máximo na transparência dos dados compartilhados. As companhias são avaliadas em cinco pilares: liderança feminina e trilha de carreira; paridade de remuneração entre gêneros; cultura inclusiva; políticas contra assédio sexual e marca pró-mulher. Neste último, a operadora se destaca por liderar um projeto voltado para ampliar a participação das mulheres no mercado de trabalho. A iniciativa – que já reúne 47 empresas – utiliza o aplicativo Mulheres Positivas, criado pela empresária Fabi Saad, como plataforma digital para apoiar o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres, com acesso gratuito a vagas e cursos, além de oferecer mentoria intercompany.

“Evoluímos continuamente em nossa jornada por um ambiente de trabalho sempre mais diverso e inclusivo, o que se reflete também em nossas ações voltadas para a sociedade, como o projeto Mulheres Positivas”, explica a VP de RH da companhia, Maria Antonietta Russo. Ela reitera que a equidade de gênero é um dos principais pilares da operadora, que tem a meta de alcançar 35% de participação de mulheres na liderança até 2023.

A empresa é signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU há um ano e, na última edição de seu programa de estágio, destinou metade das vagas em áreas de tecnologia para mulheres.

“Garantimos a equidade de gênero nos processos seletivos e investimos em ações focadas no desenvolvimento de carreira de mulheres, além de reformular toda a nossa política de prevenção ao assédio moral, sexual e bullying. Em paralelo, atuamos no ambiente externo com ações efetivas de diálogo e conscientização, buscando mudar paradigmas e tendo a tecnologia como aliada para avançarmos em direção a uma sociedade mais inclusiva”, destaca a executiva.

Vale ressaltar que, em setembro do ano passado, a TIM passou a integrar o Refinitiv Diversity & Inclusion Index, que mede o desempenho de mais de 11 mil companhias com base em iniciativas de diversidade, inclusão, e desenvolvimento de carreiras. A operadora lidera esse ranking entre as empresas do Brasil e do setor de telecom mundial.

A pesquisa e o GEI não são obrigatórios e os dados são informados pelas companhias de forma gratuita e voluntária. A Bloomberg coletou estes dados para fins de referência e o índice não é um ranking. Embora todas as empresas de capital aberto sejam incentivadas a divulgar dados complementares de gênero para os seus perfis de investimento no Terminal Bloomberg, aquelas com capitalização de mercado equivalente ou superior a US$ 1 bilhão também são elegíveis para inclusão no índice.

Ambev e Afroimpacto lançam plataforma

Capacitar, qualificar e promover conhecimento aos empreendedores negros e negras são os objetivos da AfroOn, a nova plataforma da Ambev criada em parceria com a escola de afroempreendedorismo Afroimpacto, que traz conteúdos voltados para a profissionalização dessas pessoas. Com uma interação fácil e acessível, a iniciativa oferece diversos conteúdos e trilhas de conhecimento, a partir de uma metodologia personalizada e abordando temas como gestão com recorte racial, negociação com grandes empresas, produção de conteúdo e como fazer uma boa divulgação on-line.

A plataforma AfroOn está disponível gratuitamente desde o último dia 21, e pode ser acessada pelo Ambev On, portal de conhecimento em inovação da companhia. Os cursos são totalmente online e podem ser feitos de acordo com a disponibilidade de cada aluno – não há uma data limite para a conclusão.

Além disso, o programa também oferece atividades de fixação, mentoria, lives e um grupo no WhatsApp, onde os participantes podem tirar dúvidas e trocar informações. Depois de completar as três trilhas (empreendedor iniciante, aprendiz e negociador), a pessoa recebe um certificado.

A Afroimpacto realiza ações nos eixos de Consultoria, Educação Empreendedora e Programas de desenvolvimento e foi uma das startups selecionadas a integrar a terceira turma da Aceleradora 100+, programa de aceleração em sustentabilidade da Ambev. Alinhada ao compromisso de equidade racial da companhia, a parceria deve ampliar o alcance do trabalho realizado pela Afroimpacto, que já impactou diretamente mais de 1.150 vidas, além de incentivar a formação de uma rede de compartilhamento e conexões.

Aceleradora 100+

Desde 2018, o programa Aceleradora 100+ busca soluções disruptivas para as principais questões socioambientais da atualidade. Nesta 3ª edição, em parceria com a Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) e Quintessa, aceleradora de impacto, os desafios estão focados em seis pilares: gestão da água, agricultura sustentável, mudança climática, embalagem circular, ecossistema empreendedor e conservação da biodiversidade na Amazônia.

Mais de 50 startups foram aceleradas e R$ 13 milhões investidos em negócios parceiros, até hoje. O programa de aceleração integra uma iniciativa global da Ambev e conta com o apoio do Pacto Global das Nações Unidas, alinhados aos seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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