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Torky amplia presença e vai chegar a 12 capitais em 2023

Empresa de reparos de instrumentos musicais inaugurou sua 1ª unidade em BH
Torky amplia presença e vai chegar a 12 capitais em 2023
Márcia Gregini e Paulo Torquato: investimento previsto em uma franquia Torky é de R$ 18.800 | Crédito: Divulgação

Quem tem o prazer de ouvir uma bela canção popular ou se deixa levar pelos encantos da música erudita nunca pensa na quantidade de instrumentos necessários e que eles precisam de cuidados específicos e manutenção. O profissional gabaritado para prestar assistência técnica e reparar instrumentos de cordas é o luthier. Raro e especializado, ele é tão discreto quanto requisitado. E foi observando esse mercado que o músico Paulo Torquato, que trabalhava como vendedor em uma loja de instrumentos musicais, criou a Torky, em 2003.

A empresa paulista, especializada em manutenção de instrumentos, adotou o modelo de franquia em 2018 e abre agora sua primeira unidade em Minas Gerais. A escolha de Belo Horizonte faz parte de um planejamento que pretende expandir a Torky pelas capitais, passando de seis para 12 unidades até o fim do ano.

O formato é de microfranquia móvel. Não é preciso ter um ponto fixo, já que o franqueado recebe uma mala com cerca de 50 ferramentas que permitem que ele faça regulagens e reparos onde o cliente estiver. Também é possível fazer serviços de personalização dos instrumentos.

De acordo com a sócia da Torky, Márcia Gregini, normalmente o franqueado é músico e já tem alguma experiência ou curiosidade no funcionamento mecânico dos instrumentos.

“Trabalhamos com instrumentos de cordas. Oferecemos ao franqueado todo o treinamento para regular e fazer a manutenção desses instrumentos. No caso de Belo Horizonte, por exemplo, o franqueado toca violão e é marceneiro. Juntamos suas habilidades e conhecimentos. Ele viu que existe um nicho de mercado mal atendido na cidade, que é muito musical”, explica Márcia Gregini.

Apesar do plano de expansão privilegiar as capitais, a executiva já mapeou outras cidades de interesse em Minas. O investimento previsto é de R$ 18.800.

“Minas Gerais é um território importante com suas escolas e conservatórios, a tradição das bandas e os movimentos musicais que já lançaram tantos talentos para o Brasil e o mundo”, pontua.

A rede também conta com uma plataforma que conecta o profissional com o músico, oferecendo seguro para o equipamento, locação, orçamentos, agendamento de serviços, entre outras funcionalidades.

Incentivo – Outra iniciativa é o Projeto Musical Turma do Torkynho, que conta com um mascote de instrumento musical, que tem como objetivo incluir a música de forma mais efetiva nas atividades diárias das crianças, estimulando o desenvolvimento cognitivo e trazendo de volta o aprendizado musical. Através de um Kit Musical do Torkynho, as famílias contam com uma caixa temática, enviada mensalmente aos assinantes, com jogos, pequenos instrumentos, histórias e curiosidades sobre a música.

“A Turma do Torkynho surgiu como projeto social e virou pedagógico. O mascote mostra a importância da música para as crianças, e como ela pode ajudar no desenvolvimento de diversas habilidades. Os bonecos são confeccionados em feltro por mães da periferia, gerando renda para famílias em vulnerabilidade social e os interessados podem fazer um plano de assinatura ou comprar os kits avulsos”, completa a sócia da Torky.

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