Vero Brodo vai ampliar produção de caldos na Zona da Mata

Marca mineira de caldos 100% naturais, a Vero Brodo comemora um ano de mercado com faturamento de R$ 3 milhões, presença em mais de 800 pontos de venda e planos ambiciosos: alcançar R$ 23 milhões em 2025, triplicar a distribuição e iniciar a construção de uma nova fábrica de R$ 60 milhões na Zona da Mata.

De acordo com o CEO da Vero Brodo, Rafael Vaz, neste primeiro ano a empresa faturou R$ 3 milhões e já está presente em mais de 800 pontos de venda. O plano para 2025 é ambicioso: multiplicar por mais de sete vezes o faturamento do ano anterior, atingindo a marca de R$ 23 milhões e mais de 2 mil pontos de venda.

“Em um ano, saímos de três para nove produtos, e agora vamos lançar o creme de cebola e o caldo de ossos neutro. Somos apaixonados por gastronomia e saúde e, com esse caldo, vamos atender tanto o segmento culinário quanto o funcional, com uma proteína que pode ser usada em receitas doces e salgadas. Até o fim do ano, vamos lançar dois produtos da nova linha asiática”, afirma Vaz.

A produção da Vero Brodo é baseada em longos processos de cocção – de quatro a 24 horas – realizados na fábrica de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata. Os primeiros caldos da marca foram lançados em três categorias: caldo, que cozinha de três a quatro horas; stock, de seis a oito horas; e broth, que pode ficar de 18 a 24 horas na panela.

Enquanto o caldo e o stock são utilizados como complementos práticos em receitas, o bone broth pode ser consumido puro, como chá ou caldo. Ricos em colágeno, gelatina, aminoácidos e minerais essenciais, esses produtos contribuem para o fortalecimento muscular, a melhora da saúde da pele, cabelos e unhas, além de auxiliar na digestão e reforçar o sistema imunológico.

“A Globalfruit surgiu em 2002 para processar manga ubá. Hoje, envasamos para importantes players nacionais e globais. É uma fábrica voltada à inovação, e foi nela que desenvolvemos o projeto dos caldos culinários. Temos o DNA mineiro e somos apaixonados por gastronomia. Assim nasceu a Vero Brodo – ‘o verdadeiro caldo’, em italiano. Foram dois anos de pesquisa”, relembra o empresário.

Um dos principais projetos é a construção de uma nova fábrica, com investimento de R$ 60 milhões, que ampliará a capacidade produtiva para 5 milhões de litros de caldos e permitirá a entrada no segmento de food service, estratégico para o crescimento do negócio. No varejo, a meta é triplicar os pontos de venda nos próximos seis meses. A nova planta deverá estar em pleno funcionamento até 2027, com a geração de pelo menos 40 empregos diretos.

Com forte presença no comércio on-line, a Vero Brodo mantém um centro de distribuição em Extrema, no Sul de Minas, e celebra a recente parceria com um dos principais distribuidores mineiros, com o objetivo de ampliar sua capilaridade no Estado.

“Esse processo de abrir uma nova categoria de produtos saudáveis é demorado, exige posicionamento e educação do varejista e do consumidor sobre o que é esse produto. Conseguimos agora fechar uma negociação com um dos principais distribuidores do Estado, o que vai ampliar muito nossa capilaridade, alcançando inclusive municípios com cerca de 50 mil habitantes. A Globalfruit tem capacidade para envasar mais de 100 milhões de litros por ano e atende grandes contas. O mercado está em evolução, e o investimento em curso até 2027 inclui a instalação de uma nova fábrica dedicada exclusivamente a caldos, cremes e sopas – um novo galpão que será construído junto ao parque industrial atual”, explica.

Para sustentar a expansão, a empresa conta com o ambiente de negócios da Zona da Mata – tradicional produtora de sucos de frutas – e com mão de obra qualificada, formada especialmente pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Ao mesmo tempo, a Vero Brodo investe na qualificação da cadeia local de fornecedores, garantindo insumos frescos a um custo sustentável.

“Trabalhamos com comida de verdade. Os ingredientes são certificados e homologados, e por isso precisamos estar próximos dos nossos fornecedores. Assim, fortalecemos a cadeia produtiva local. Pesquisas mostram que mais de 30% dos alimentos processados no Brasil são descartados. Estão perfeitos para o consumo, mas são rejeitados por questões estéticas. Atuamos fortemente na sustentabilidade, combatendo esse desperdício e apoiando os produtores locais. Para nós, quanto mais próximo da nossa indústria, melhor. É um trabalho feito na base, que começa a trazer volume. É um trabalho muito bonito”, destaca o CEO da Vero Brodo.