Vida Veg amplia portfólio de produtos e canais de venda

A Vida Veg tem como principais objetivos para 2025 a expansão do portfólio de produtos, com destaque para as bebidas vegetais e a ampliação do canal de vendas da empresa. Essas ações estão integradas com o plano estratégico da fabricante mineira de produtos saudáveis de atingir R$ 300 milhões de faturamento até 2028.

O fundador da Vida Veg, Álvaro Gazolla, destaca que a marca prevê o lançamento de mais três categorias visando a inovação e a melhoria dos produtos já existentes. Ele também aponta que a empresa está muito concentrada no varejo alimentar e que está em busca de abrir ainda mais canais diretos, como as distribuidoras, para atender os pequenos varejistas.

Outro projeto em andamento é a expansão para o canal farma e food service. O empresário relata que a marca já está desenvolvendo uma parceria com um importante player do canal farma.

“Decidimos entrar nesse canal em função do fato de termos produtos que conversam e são inclusivos, que todos podem consumir por serem saudáveis. Temos uma parceria sendo construída com um novo player importante do mercado, mas que ainda não posso revelar”, diz.

Portanto, a decisão de ingressar no canal farma está diretamente ligada às características dos produtos da marca Vida Veg e também à capacidade produtiva da fábrica, além dessa importante parceria.

Gazolla garante que a fábrica da empresa está preparada para o crescimento, principalmente, após a ampliação da área de produção localizada em Lavras, no Sul de Minas Gerais. O empreendimento, avaliado em R$ 10 milhões, aumentou em três vezes o tamanho da antiga planta fabril e em cinco vezes a capacidade produtiva da fabricante de produtos saudáveis.

O empresário e fundador da Vida Veg ainda avalia que o desempenho da empresa ao longo de 2024 foi positivo, com bons resultados, como Ebitda positivo, geração de caixa e uma capilaridade nacional. Segundo ele, a fabricante tem apresentado um ritmo de crescimento agressivo desde 2020.

“Em 2024 nós tivemos um crescimento menor, que ficou próximo de 25%. Já a expectativa para 2025 é de crescer 33% sobre a base de 2024”, completa.

Ele aponta que mais da metade (54%) da receita da empresa está concentrada na região Sudeste do Brasil, com Minas Gerais respondendo por 9% do montante. O mercado mineiro está abaixo de São Paulo e do Rio de Janeiro na região, que são responsáveis por 30% e 11% das vendas, respectivamente.