XP Inc. lança relatório para orientar investidores

A chegada de um novo ano pode ser uma oportunidade para planejar ou reavaliar os investimentos. Para 2025, a perspectiva é de um cenário desafiador, marcado por incertezas macroeconômicas e políticas, tanto no Brasil quanto no exterior. Assim, para orientar os investidores nas decisões, a XP Inc. lançou o relatório “Onde Investir em 2025: seu guia de investimentos”. Entre as opções de investimentos para 2025, a renda fixa tem se mostrado promissora diante da tendência de juros altos.

Divulgado anualmente, o relatório traz estimativas e informações relevantes para o próximo ano. O documento dá alguns direcionamentos que ajudam o investidor a entender as melhores opções para a própria carteira. Entre os assuntos, os especialistas da XP analisam a economia do Brasil e do mundo, as estratégias de alocações e tendências, a diversificação como forma de minimizar os riscos e os investimentos que podem gerar mais oportunidades de lucro.

Conforme o relatório, para 2025, a perspectiva é de um cenário desafiador devido às incertezas macroeconômicas e políticas, em nível mundial e também no Brasil. A projeção da XP é de que a inflação fique em 5,2%, acima da meta, e a Selic em 15% no meio do ano. Assim, para quem quer investir, considerando o momento de alta de juros, os títulos atrelados à inflação podem render melhores resultados.

“As opções de investimentos em renda fixa, sobretudo os que têm prazos de vencimento curto ou intermediário, são as melhores opções atualmente. Em 2024, estas foram as classes de ativos que lideraram os retornos no Brasil, acumulando mais de 12% ao ano. Com taxas próximas a IPCA+7%, esses títulos oferecem carrego atrativo, mesmo em cenários de repique inflacionário”, explicou a economista e líder regional da XP em Minas Gerais e no Espírito Santo, Cecília Perini.

A economista da XP em Minas Gerais ressalta que o relatório traz informações importantes tanto para quem já é um investidor, como para os iniciantes. Para quem iniciará os investimentos o primeiro passo é entender o perfil, ação fundamental para definir quais os produtos formarão o portfólio. Dessa forma, os retornos financeiros se tornam mais assertivos.

Antes de aplicar os recursos também é importante avaliar quais os produtos disponíveis, considerando fatores que vão desde os encargos que incidem sobre aquele investimento, assim como a taxa de retorno e o tempo específico de cada investimento. Há ainda a necessidade de avaliar a taxa de administração e entender a liquidez daquele investimento, ou seja, saber qual o nível de dificuldade para resgatar os valores.

Cecília Perini, alerta que o investidor, na hora de montar a carteira, também precisa levar em conta o tempo disponível para se dedicar aos próprios investimentos, evitando, se for o caso, montar uma carteira que exija atenção constante. Isso não quer dizer, ressalta, que não seja possível diversificar. Ela destaca ainda que é possível iniciar os investimentos com pequenos valores.

“Um dos maiores mitos em relação ao mercado de investimentos é o de que é preciso ter altos volumes de dinheiro para começar. Mesmo que sejam valores pequenos, eles renderão mais do que se ficarem parados em conta corrente ou na poupança e ajudarão, ainda, a fortalecer o hábito de guardar parte do salário para investir”, disse.

Além dos aportes em renda fixa, há ainda fundos com aplicações iniciais a partir de R$ 100 e é possível até mesmo investir em ações. Além das opções em moeda nacional, é possível buscar produtos em dólar e euro, diversificando ainda mais a carteira.

“De qualquer forma, é prudente equilibrar os investimentos e aliar as opções em moeda estrangeira com as aplicações em real. É uma maneira de proteger o patrimônio, sem ficar completamente exposto às variações do mercado nacional”, explicou Cecília Perini.