Opinião

A pequena empresa mais inteligente

Andressa Borges de Almeida *

Todos os dias, os gestores das pequenas empresas precisam tomar decisões que vão impactar diretamente seus negócios, como a realização de um investimento, contratação de um novo funcionário ou mesmo em relação a compras de matérias-primas e mercadorias. Escolhas que precisam ser muito bem analisadas e colocadas em prática de forma rápida para aproveitar o timing de uma negociação com fornecedores ou o período do ano para aumentar a linha de produção.

Mas, em geral, as companhias de pequeno porte não possuem backoffices bem estruturados para apurar, processar, correlacionar e integrar informações operacionais e econômicas, como rentabilidade das vendas, giro de estoque e pagamentos a receber, por exemplo. Isso faz com que os gestores precisem apostar no próprio feeling na hora de tomar uma decisão estratégica, o que pode levar a erros e prejuízos irreparáveis aos negócios.

Diante da necessidade de tomar a decisão certa no momento certo, uma opção que tem ganhado força nos últimos tempos é o Business Intelligence, ou simplesmente BI – um conjunto de técnicas e tecnologias para análise de dados, que transforma todas as informações da empresa, independente da área ou processo, do mais simples ao mais complexo, em insights e indicadores confiáveis para guiar decisões estratégicas.

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Em outras palavras, o papel do BI é proporcionar uma visão mais ampla dos negócios, permitindo ao gestor acompanhar de perto processos que antes não estavam à vista, como controle de estoque, capital de giro, fidelização de clientes, entre outros, e ainda aumenta o controle e monitoramento de todas as atividades referentes à empresa. Isso possibilita identificar possíveis melhorias que podem ser realizadas para alavancar os processos citados e, consequentemente, os resultados corporativos.

Além disso, com uma solução de BI bem implantada e em conformidade com o sistema de gestão em uso na companhia, as análises e indicadores podem ser atualizados em tempo real, garantindo que as tomadas de decisões estejam de acordo com a realidade da companhia, e assim evitar surpresas desagradáveis ao final do mês.

Mas é importante ressaltar que, apenas a adoção e aplicação do BI não são suficientes para fazer com que a gestão da pequena empresa evolua para alcançar a maturidade desejada. Também é preciso investir na melhoria de processos e também na capacitação das pessoas da equipe que compõe a companhia para fazer o melhor uso da tecnologia e dos indicadores obtidos.

Por isso, contar com um parceiro que ajude a tornar os negócios mais inteligentes por meio do BI é uma boa opção para assegurar que tudo ocorra dentro do planejado e certificar que os envolvidos no uso dos dados estejam devidamente treinados para fazer pleno uso deles.

* Gerente comercial da Jiva

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