Ao Abritta, com carinho e saudade

“Luiz Carlos Abritta ficará em nossa saudade.” (Escritora Elizabeth Rennó)
A edição deste mês do “Verso e Prosa”, publicação da Amulmig, é dedicada à memória de Luiz Carlos Abritta, personagem dos mais representativos da vida cultural mineira, que recentemente deixou o nosso convívio. Reproduzimos abaixo trechos das manifestações, repletas de carinho e saudade, de seus companheiros acadêmicos.
– Elizabeth Rennó, presidente emérita da Amulmig e ex-presidente da AML: “Quando se perde um amigo estimado, o sentimento pesaroso invade o nosso viver. Estas considerações são feitas em lembrança do passamento de Luiz Carlos Abritta. Não seria necessário posicionar as qualificações que pontuaram seus feitos, sejam na advocacia, no magistério, no Ministério Público, na presidência da Amulmig, na UBT, no IHG, ou na Procuradoria do Estado”. (…) “Queremos lembrar a personalidade e seu padrão de cultura, honradez, solidariedade e humanismo.”
– Maria Inês Marreco, presidente da Amulmig: “Luiz Carlos Abritta será sempre lembrado por suas contribuições em todos os caminhos que percorreu.” (…) “Amou a profissão, a família e os inúmeros cargos que ocupou ao longo de sua existência com absoluta dedicação. Capaz de a qualquer momento gerar preciosos versos, Abritta, sempre generoso, conquanto cercado de admiradores, de aplausos, jamais deixava de valorizar a amizade, os gestos imorredouros, a lealdade.”
– Aluízio Alberto da Cruz Quintão, ex-presidente do IHGMG registrou em versos a sua homenagem. Aqui amostras da sugestiva manifestação: “Alma boa, alegre e pura;/tal qual areopagita, /homem da lei, da cultura/foi Luiz Carlos Abritta”. (…) “Fez-se presente nas artes, /tanto das lides jurídicas, /como na trova e outras partes/das boas letras verídicas.” (…) “Abritta, com dignidade, /fechou seu curso de vida;/poeta, deixou saudade/e a cultura estremecida!”
– Maria Armanda Capelão: “E Deus me emprestou, por anos,/um amigo./Um grande amigo./Um Abritta amigo que/foi me procurar em casa,/me deu a mão/e de mãos dadas abrimos/caminhos…/Caminhos que/não são de passos…/Caminhos que são de palavras,/palavras de “Letra Alma”/que não se escrevem, vivem-se…”(…)
– Angela Togeiro. “Sua passagem foi um repensar para mim, da nossa finitude, da responsabilidade que temos ao trilhar para deixarmos bons rastros onde outros possam pisar e seguir como seres do Bem. Como Abritta dizia, ante a perda de um amigo ou de um acadêmico, citando Guimarães Rosa “As pessoas não morrem, ficam encantadas”. Assim ele, Luiz Carlos Abritta, encantou-se, e por certo ficará encantando nossas recordações, lenitivo de nossa saudade e dos exemplos dignificantes que deixou.”
– Alice Spindola, expressando-se também em versos: “Poeta Luiz Carlos Abritta,/já sentimos saudades./Por que viajaste/para a outra margem/tão cedo?/Tínhamos muito a conversar./Falaríamos/sobre questões de Ética./Lembraríamos/daqueles poemas/guardados/para uma hora especial./Disseram-me/que só nesta outra vida/se concede a magia/da eternidade./Assim, Deus quer.”
– Thereza da Silva Vilella. “Existem pessoas que nos transmitem a impressão de ser, pela própria natureza, imortais. O Dr. Luiz Carlos Abritta era integrante desse grupo. Assim, não existem palavras capazes de expressar a imensa tristeza que sentimos com essa perda”. (…) “Abritta foi exemplo de irrepreensível e elegante conduta, motivo de orgulho para sua família, os amigos, colegas e admiradores em todas as áreas de atuação e todas as entidades culturais que valorizou com sua laboriosa presença e Autoridade.” (…)
– Maria de Lourdes Rabello Villares. “Cada pessoa, ao se retirar para outra dimensão, deixa-nos um legado espiritual. Cabe-nos, em sua memória, anexá-lo às percepções do cotidiano, como tributo ao vivido.” (…) “Com a sabedoria dos justos e a humanidade dos sábios, deu voz e vez a cada um, ancorado no próprio conceito de “Acadêmico”. (…)
– Cesar Vanucci – “Abritta deixa marcas inapagáveis de seu labor criativo.”
Ouça a rádio de Minas