O alimento saudável pode ser, sim, irresistível

Por muito tempo, a agroindústria esteve associada a imagens bucólicas de plantações, colheitas e uma vida rural que, embora autêntica, parecia distante do dia a dia dos consumidores urbanos. Além da falta de identificação, sabemos que quando falamos de hortaliças, legumes ou frutas, tais produtos não despertam desejo imediato por meio de um comercial que mostra uma mordida seguida de “hummm”, como acontece com hambúrgueres e chocolates. Como, então, transformar esses alimentos em marcas desejadas?
A resposta está em estratégias criativas que vão além da qualidade intrínseca do produto. É preciso trabalhar com as emoções, os hábitos e as aspirações do público. Afinal, a percepção de valor de um produto não se resume ao que ele é, mas ao que ele representa para o consumidor e ao que pode proporcionar. Na rotina acelerada em que vivemos, praticidade, por exemplo, é um valor inegociável. A ideia de “facilitar a vida” dos consumidores precisa ser incorporada à essência das marcas.
Um exemplo de sucesso é a diversificação dos produtos para atender diferentes demandas e estações do ano. Combinar hortaliças e legumes em soluções práticas, como saladas frescas para o verão ou sopas prontas para o inverno, é uma estratégia que une conveniência e saúde. Esse tipo de produto mostra que é possível se alimentar bem sem recorrer a pratos congelados e ultraprocessados. Aqui entra um ponto crucial: o sabor. Por mais saudável que algo seja, ele só será desejado se for saboroso. É papel do marketing, portanto, comunicar que esses produtos não são apenas bons para o corpo, mas também para o paladar, quando apostamos na inovação dos preparos.
Outro ponto essencial é a presença. Se o consumidor está nas redes sociais, é lá que a marca precisa estar. Porém, não basta mostrar imagens da fazenda, dos agricultores ou do campo. Por mais que a qualidade da origem seja um diferencial, o consumidor urbano precisa imaginar como aquele produto se encaixa em sua rotina: descobrir receitas fáceis, receber dicas de conservação e até curiosidades sobre aqueles alimentos. Aqui entra também a parceria com influenciadores digitais e seu poder de inserir produtos no cotidiano das pessoas. O vídeo de uma influenciadora preparando uma salada rápida e apetitosa com ingredientes frescos ou uma sopa reconfortante em uma noite fria pode transformar vegetais em objetos de desejo.
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Esta é a lição: nenhuma estratégia de marketing é eficaz sem um olhar atento aos movimentos da sociedade e sem pensar em inovação nesse sentido. Estar atento às tendências de consumo — a exemplo dos atualíssimos crescimento do mercado de produtos sem conservantes, demanda por embalagens sustentáveis e o aumento de dietas plant-based — é fundamental para se manter relevante no mercado. Afinal, desejo não é apenas uma questão de apetite; é uma construção que envolve conexão, valor percebido e experiências positivas. O alimento saudável pode ser, sim, irresistível!
Sobre a Verdureira – Fundada há 30 anos, a Verdureira é a primeira empresa brasileira a entregar saladas gourmet prontas para consumo. Com uma fazenda periurbana localizada em São Roque (SP), a menos de 60 km da capital paulista, sua produção chega aos mercados em até 24 horas após a colheita, mantendo o frescor dos alimentos e diminuindo o desperdício. Hoje, a Verdureira tem três linhas de produtos: Insalata Prima (folhas), Cucina Prima (legumes) e Ver O Verde (saladas), todos prontos para consumo, entregues em 350 estabelecimentos de São Paulo e Região Metropolitana, Campinas, Sorocaba e cidades no entorno. Em 2023, a empresa foi investida pela Baraúna Investimentos com um aporte de R$ 10,3 milhões e foi a primeira agroindústria a implementar a técnica de hidroponia floating em larga escala no país. Saiba mais em verdureira.com.br.
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