Uma breve história da Emater-MG

A antiga Acar, hoje Emater-MG, foi fundada em 6 de dezembro de 1948, quando o governador Milton Soares Campos, mineiro de Ponte Nova, assinava no Palácio da Liberdade um convênio com a American International Association (AIA), organização sem fins lucrativos e presidida pelo norte-americano Nelson Rockefeller. Em 1948, Milton Campos também criou a Universidade Rural do Estado de Minas Gerais em Viçosa (UREMG).
O cenário mundial era o de pós-guerra, encerrada em 1945, com suas graves sequelas humanas, sociais, estruturais, militares, políticas, econômicas, sendo que emergiam os EUA como uma poderosa potência mundial, militar, econômica, tecnológica, científica e agropecuária.
Minas Gerais era rural em 1950, na medida em que 5,4 milhões de habitantes viviam nos cenários de campo (70,1%) e o número de estabelecimentos rurais era de 265.599, dos quais 158.542 (59,7%) estavam abaixo de 50 hectares e encravados nas planícies, cerrados, montanhas e coberturas naturais nas paisagens das bacias hidrográficas!
As logísticas operacionais há 75 anos no campo eram deficitárias nas estradas-troncos, vicinais, barro na chuva e poeira na seca, reduzida eletrificação rural, e limitando acessos às tecnologias agropecuárias e florestais.
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E mais, bem como exigindo insumos agropecuários, assistência regular aos projetos socioeconômicos conectados aos agricultores familiares, alimentação correta, formas de associativismo, acesso ao crédito rural como ferramenta de mudanças nas categorias supervisionado, orientado, habitacional e juvenil.
Assim, as boas práticas recomendadas pela Emater-MG resultam da integração com entidades públicas (Seapa), privadas, e dos conhecimentos gerados pela pesquisa e atuantes nos municípios, Estado e União.
Entre centenas de bons exemplos ao longo de seus 75 anos a então Acar, através de sua primeira Junta Administrativa formalizada ainda no ano de 1949, estabeleceu um conjunto de prioridades técnicas para atender aos produtores rurais e suas famílias.
Foram definidas1: difusão do uso de capineira para alimentação do gado na seca, difusão do silo-trincheira nas propriedades assistidas, difusão do uso de sementes de milho híbrido, análise do solo e adubação química das lavouras, combate aos bernes e carrapatos dos bovinos, melhoria da habitação, cuidados com o lar.
Vale registrar, nessa breve e limitada abordagem, que o 1º Projeto de Crédito Rural Supervisionado elaborado no Brasil numa parceria com a Caixa Econômica Estadual foi em outubro de 1949, para o produtor Sebastião Onofre da Silveira e sua esposa, de Santa Luzia (MG), financiando novilhas, pastagens, capineira, cultivador, abastecimento domiciliar de água, peças de vestuário para a família, e fossa seca!
Em 15 de julho de 1952, na comunidade de Igrejinha, município de Rio Pomba, Zona da Mata, foi criado o 1º Clube 4-S do Brasil (Saber, Sentir, Saúde e Servir) pelos extensionistas da antiga Acar, Geraldo Ribeiro, Iracema Alves e a professora rural Nila Silva de Paula, e visava reunir a juventude rural mineira através do desenvolvimento de diversos projetos socioeconômicos no campo.
Noutra convergência, destacam-se alguns projetos e suportes nas suas relações de dependência com quem planta, cria, abastece, exporta, conserva e preserva. Projeto Nacional do Paiol de Tela; Plano Noroeste de MG, Prodemata, Milho Opaco-2, Raide Alho, Geoeconômica da Região de Brasília.
Além disso, Confinamento de Bovinos: Condepe, Provárzeas, Padap, Prodecer, Projeto Cafeicultura no Cerrado, Fazendas Energéticas(Cemig), Operação ABC(Abacaxi + Banana + Citrus), Cinturão Verde da Grande BH, Feiras1 -Livres, Apicultura Familiar.
E mais, Polocentro, Certifica Minas Café, Queijo Minas Artesanal, Turismo Rural, Frutificaminas, Culturas de Grãos, Cereais e Oleaginosas, Avicultura, Suinocultura, Bovinocultura de Leite e Corte, Horticultura, Piscicultura, Agroindústria Rural. O Museu Alysson Paolinelli resulta de uma histórica parceria entre a Emater-MG e a UFMG.
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