Cinco notícias inacreditáveis envolvendo Trump, Putin, PL, Milei e Rio de Janeiro

“Nós de nada sabíamos”. (Explicação do PL sobre ato que causou indignação)
1) Os partidos Democrata e Republicano promovem suas primárias eleitorais com vistas à disputa da presidência dos EUA. Sem contendores que possam ameaçar-lhes na competição partidária, Joe Biden e Donald Trump deverão ser, ao término das prévias, apontados como postulantes à Casa Branca, repetindo-se, assim, o quadro sucessório de 4 anos atrás. Isso, bem entendido, se o candidato republicano não for condenado numa das 91 acusações pelas quais responde perante a Justiça. Os casos em que figura como indiciado vão desde agressão sexual à tentativa de golpe de estado, passando por burla fiscal e violação de segredos oficiais. Negacionista, racista, narcisista, considerado “zureta” por muitos de seus patrícios, Trump representa hoje a liderança mais destacada do fundamentalismo político e religioso no mundo. É assim que ele reage diante do turbilhão de problemas enfrentados nos tribunais: tudo não passa de perseguição política movida pelo comunismo que rege a Nação. Trump promete, se eleito, instalar campos de concentração para imigrantes ilegais, segundo ele, escória humana que envergonha os Estados Unidos…
2) Vladimir Putin, tirano russo, vem sendo severamente criticado por lideranças do mundo inteiro, pela bestial invasão da Ucrânia e morte em circunstâncias suspeitas de seu opositor, Navalny. Dia desses, num pronunciamento veemente, a propósito dos dois assuntos, o presidente Joe Biden, escondendo bem as sílabas, saiu do texto escrito, deixando cair um sonoro FDP, referindo-se ao “Tzar do Kremlin”…
3) O PL, acha-se empenhado num projeto de expansão que permita conquistar mil prefeituras nas eleições deste ano. Recrutando novos colaboradores para atingir esse objetivo, a agremiação de Valdemar Costa Neto, que tem como presidente de honra e funcionário graduado Jair Messias Bolsonaro, designou um pastor para dirigir o diretório de um município paraense e candidatar-se a prefeito. Depois da designação feita, alguém se deu ao trabalho de ver a ficha corrida do elemento indicado. Pasmo dos pasmos. Tratava-se nada mais, nada menos, do que o autor do assassinato de Chico Mendes, o seringueiro que virou símbolo mundial na luta pela preservação da Amazônia. Como era de se esperar, a comoção suscitada pela blasfema atitude foi de tal envergadura que outra solução não restou aos dirigentes do PL, se não desfazer a nomeação com pedido de desculpas e alegações na linha do “eu de nada sabia”…
4) O presidente argentino Javier Milei sofreu contundente derrota no Congresso, não conseguindo aprovar seu “decretaço”. Às voltas com inflação galopante, duplicada após sua posse com panelaços, manifestações de rua, índices sociais em aberrante declínio, foi flagrado, outro dia, numa cena deprimente. Participando de encontro que reuniu, nos EUA, a cúpula mundial do ultraconservadorismo extremista, praticou ato bajulatório que constrangeu o próprio personagem festejado, que outro não era se não Donald Trump. A atitude de Milei lembrou, segundo o testemunho de jornalistas, tiete deslumbrada tentando obter autógrafo do ídolo…
5) No Rio de Janeiro dos bangs bangs corriqueiros e das balas perdidas, que tanto martirizam a população, aconteceu mais um episódio inimaginável envolvendo polícias militares. Em meio de intenso tiroteio que obrigou moradores das redondezas a buscarem proteção contra disparos extraviados, trancando portas e janelas e agachando-se nos exíguos cômodos, alguém de um dos grupos contendores bradou alto seu nome e patente, exigindo dos atiradores do outro lado da “trincheira” que se rendessem. Foi quando desse “outro lado” uma voz se ergueu identificando-se como um militar do mesmo batalhão. O tiroteio cessou e, felizmente, “entre mortos e feridos, salvaram-se todos”…
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