Confira quais são expectativas da educação a distância para 2024

No cenário educacional de 2024, a educação a distância (EaD) continua a ser alvo de debates e críticas considerando uma concepção de que é feita com menor qualidade e a partir de um modelo “barato”, se comparado ao presencial. Cogita-se, ainda, criar um órgão regulador que fiscalize cursos superiores de instituições privadas de ensino e na modalidade EaD.

Por outro lado, vemos que o percentual de brasileiros com nível superior completo passou de 6,8% em 2010 para 19,2% em 2022, segundo o IBGE. Apesar dos avanços, a taxa de escolarização que mede o número de pessoas de 18 a 24 anos no ensino superior é de apenas 17,7%, abaixo da Meta 12 do PNE, que prevê índice de 33% no decênio 2014-2024.

A EaD, embora enfrente algumas resistências, revela-se como caminho viável para alcançar essa meta. Existem inúmeras instituições com cursos de alta qualidade que proporcionam inclusão de pessoas marginalizadas e de regiões desassistidas, além de cultivar um espaço colaborativo e dinâmico, enriquecido pela diversidade de perspectivas e experiências.

Espera-se ainda um avanço exponencial da Inteligência Artificial (IA) na organização didático-pedagógica dos cursos EaD. A modalidade se beneficia do uso de algoritmos sofisticados e plataformas adaptativas, nas quais os alunos têm um ensino personalizado, atendendo às suas necessidades individuais e promovendo o desenvolvimento de competências necessárias para o século XXI.

Visto os desafios da educação brasileira, e um mundo onde a tecnologia é onipresente, podemos realmente ignorar o potencial transformador da EaD? Em vez de desconsiderar a modalidade, precisamos concentrar esforços em aprimorá-la e garantir que permaneça acessível a todos. Portanto, é preciso defender uma educação de qualidade, identificando como aproveitar o potencial da educação a distância para construir um futuro mais inclusivo e igualitário.