Conheça os cinco pilares da produtividade

Compreender como podemos realizar mais em nossa jornada é experimentar estratégias que foram testadas e aprimoradas no decorrer do tempo. Mais do que reflexão, é ter vivido momentos de suor e lágrimas diante do resultado encontrado. Por certo a eficiência, eficácia e efetividade serão mensurados de forma prática.
Em poucas palavras eficiência é a capacidade de fazer muito com o pouco que se tem, usando expertise ou a criatividade. É ser capaz de realizar uma tarefa em menos tempo, com técnicas de baixo custo e acessível facilmente. Eficácia é o dom de entregar o resultado que se almeja ou os objetivos desejados. Finalmente, efetividade é o impacto que a eficiência e eficácia conseguem gerar em sintonia com a missão ou visão de propósitos e valores daquele grupo de pessoas.
Considero a colaboração como o primeiro pilar da realização de qualquer tarefa. Ela é a união dos vários saberes individuais integrados. Se um trabalho está difícil para dois, provavelmente poderá ser mais fácil a três ou quatro, quando se consegue trabalhar em harmonia ou de forma cooperativa. A divisão do que cada um deve fazer é fundamental. O treinamento demonstra o que deve ser melhorado, as falhas do método, que habilidades devem ser aprimoradas ou adicionadas. O que mais sustenta e motiva a colaboração é a gratidão. O reconhecimento do trabalho em equipe como o esteio da conclusão de uma tarefa constrói e alicerça a autoestima do grupo.
A flexibilidade é o segundo pilar. É pensar no plano B. Consiste em ver na crise a oportunidade de inovar. É saber que não somos o centro do mundo, é ter a humildade de esperar, de aceitar a mudança de concepções, de aceitar com serenidade a confrontação de valores. É conseguir ver uma descoberta no acontecimento inesperado. É ver que faltou um ingrediente, providenciou-se uma substituição que propiciou mudar para melhor.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
O terceiro pilar é a comunicação. É acreditar e conclamar que a união faz a força, é elogiar o talento dos membros da equipe, é dizer e sentir que o “nós” é mais importante que o “eu”, é dizer vamos, é ajudar na dificuldade natural daqueles que iniciam, é pedir (não é mandar), é dar o exemplo de como se faz e dar crédito ao time pela vitória conseguida. É celebrar a cada tarefa, a cada hora, é imantar os pensamentos individuais com os planos e metas. É saber que nas dificuldades está o desenvolvimento de nossa resiliência e a superação das barreiras de nosso saber. Sabemos que a convivência nos traz desafios emocionais. No calor de certos obstáculos as emoções vão transbordar. Vão machucar alguém. Passada a tempestade teremos de ter aprendido a dizer me perdoe, admirei seu esforço, qual é a sua opinião, pois me importa muito. Eu confio em você. Fizemos um excelente trabalho hoje!
O pilar número quatro são as escolhas. Elas são necessárias e no início temos dúvidas sobre sua legitimidade. Porque dizem respeito a preferir e preterir. O dia a dia e a maturidade provam que determinados caminhos conduzem a certos resultados. Pode-se então concluir que se quisermos chegar a resultados diferentes devemos optar por outra trilha. Seguir firme no aprendizado e observação constante nos dará convicção dos acertos e erros. Devemos nos conceder, sem autopunição, a chance de alterar sempre que preciso a nossa rota. A vida é dinâmica. Vamos ser leais ao poder de convencimento dos novos fatos. Novas escolhas vão evitar novos conflitos, promover a harmonia, direcionar os vetores de força para otimizar os resultados e inspirar com sapiência para prosseguir.
O quinto pilar é chamado de consequências. É ter consciência que colhemos o que plantamos. É saber que a qualidade de nossas realizações está na dependência de uma série de fatores que devem ser aperfeiçoados. Se não estamos satisfeitos com o que obtivemos isto deve ser visto como instrução para as mudanças necessárias.
Para um grupo, o desenvolvimento de uma filosofia de método de trabalho pode entregar resultados inestimáveis. Agrega-se o fato que pode ser replicado. Manter anotações dos acontecimentos marcantes é importante porque pode ajudar reconhecer padrões e desenvolver a confiança. Ser capaz de se conectar com os próprios sentimentos e ouvir a voz interior nos presenteará com as ferramentas mais preciosas para a expansão da nossa consciência e percepção. Saberemos manejar para modular com lucidez os momentos de ansiedade, burnout e perfeccionismo, as condições mentais mais prevalentes na maioria dos ambientes laborais.
Em “Isso dá uma sorte”, música com letra de Paulo Vieira, podemos perceber que o sucesso tem a marca da vida intensamente vivida. Ela é sustentada nas premissas de que a cada dia amanhecido temos uma nova chancede colocar em prática conhecimentos, habilidades e atitudes.
Ouça a rádio de Minas