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Crédito: Alessandro Carvalho

Pagamento do 13º deve injetar R$ 27,5 bi na economia mineira

O pagamento do 13º salário deve injetar em torno de R$ 27,5 bilhões na economia de Minas Gerais, aponta levantamento realizado pelo Dieese. O montante do abono natalino é 17,5% superior ao estimado em 2022, que foi de R$ 23,4 bilhões. De acordo com os cálculos da entidade, 9,570 milhões de pessoas devem receber o benefício no Estado, contingente que equivale a 10,9% do número total no Brasil. O valor médio do 13º pago por pessoa em Minas é estimado em R$ 2.597,56. No caso dos aposentados e pensionistas, a média é de R$ 1.608,46 e para os trabalhadores do mercado formal, é de R$3.259,92.

Segundo produto mais exportado, café tem altos estoques mundiais | Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

Recuo nos embarques de café derruba exportações de Minas

Puxada pela queda de 21% no valor dos embarques de café, as exportações mineiras caíram 3,2% de janeiro a outubro frente ao mesmo período de 2022. O montante foi de US$ 33 bilhões. Com o recuo de 11,6% nas importações, que somaram US$ 13,1 bilhões, a balança comercial do Estado registrou um saldo positivo de US$ 19,9 bilhões nos dez primeiros meses do ano, contra US$ 19,3 bilhões em igual intervalo do exercício anterior. O superávit foi 3,18% maior. Segundo principal produto da pauta de comércio exterior estadual, a retração nas vendas externas do café foi o principal fator para a redução das exportações.

Aço
Gerdau confirma que já foram demitidos 700 empregados no Brasil | Crédito: Divulgação/Gerdau

Gerdau pede taxação do aço importado da China

A escalada nas importações de aço da China impacta o parque siderúrgico nacional. Na divulgação de resultados do terceiro trimestre, o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, alertou que o é urgente que o governo federal adote medidas já anunciadas por outros países, como o México, e estipule uma taxa de importação de 25%. Diante da concorrência do aço subsidiado chinês, a Gerdau já demitiu 700 funcionários e paralisou três usinas no País. Em Minas Gerais, somente a unidade de Ouro Branco, na região Central, mantém a produção normalizada, enquanto as de Barão de Cocais, também na região Central, e de Divinópolis, no Centro-Oeste, operam com escala reduzida.

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