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Dia do Comerciante: a importância do comércio em Belo Horizonte

Em nenhuma capital brasileira, o comércio é tão importante como em solo mineiro
Dia do Comerciante: a importância do comércio em Belo Horizonte
Foto: Adobe Stock

Hoje, 16 de julho, é o dia de celebrar aquele trabalhador que, na maioria das vezes, é o primeiro a chegar à empresa. E, geralmente, o último a sair. É quem abre e fecha as portas do estabelecimento. É dia de celebrar um trabalhador que precisa se multiplicar por vários. Necessita ser um polivalente. Ele compra, vende, negocia, precisa ter noções de legislação, contabilidade e, principalmente neste século, de tecnologia.

Hoje é o dia do Comerciante, essa figura tão presente no dia a dia das nossas vidas. Ainda mais aqui em Belo Horizonte. Em nenhuma capital brasileira o comércio é tão importante como em BH. Somos a capital nacional do comércio. Na CDL/BH, de longa data costumamos dizer: se o comércio vai bem, a cidade vai bem.

O comerciante é, antes de tudo, um sonhador. O surgimento de um estabelecimento comercial, na imensa maioria dos casos, nasce de um sonho, de uma ideia individual para ser transformada em uma realidade coletiva. A iniciativa e a coragem são marcas registradas do comerciante, que se impõe o desafio de, muitas vezes, sair da zona de conforto, identificar oportunidades e lutar por aquilo que ele acredita.

A resiliência também é outra característica presente na vida do comerciante. No Brasil, um país com uma história marcada por períodos de instabilidade política e econômica, o comerciante simboliza a resistência. Quantas vezes se vê diante de situações em que a decisão de continuar o seu negócio é tomada de forma absolutamente isolada. Levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima faz parte da realidade de um comerciante.

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Porém, como presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte e do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, enxergo uma mudança muito positiva nas novas gerações de comerciantes. Quem se desafia a entrar no mundo dos negócios está cada vez mais consciente de que não precisa viver sozinho suas angústias e preocupações do dia a dia.

Na CDL/BH, somente no primeiro semestre deste ano, o nosso Centro de Convenções recebeu 49 eventos, muitos deles voltados para a capacitação de empreendedores dos mais diversos segmentos. E o que mais se viu foi uma juventude ávida por novos conhecimentos para colocar em prática em seus negócios.

No Sebrae Minas, para citar apenas um exemplo, a 5ª edição do E-Festival, realizado em junho passado, reuniu dois mil representantes de empresas de todas as partes do Estado, a maioria de micro e pequeno porte, para dois dias de imersão nos vários aspectos do empreendedorismo. Em todos estes casos, uma característica comum. Quem participa não aprende apenas com os palestrantes e especialistas do evento. A pessoa aprende também com quem está ali com o mesmo objetivo: buscando se qualificar, tanto no aspecto pessoal quanto no profissional.

É cada vez maior o interesse de empreendedores que desejam transformar seus sonhos em realidade, em se aglutinar em torno dos seus pares. Conviver com quem enfrenta problemas comuns. Aprendendo, trocando experiências, se capacitando e descobrindo novas soluções. O associativismo é uma palavra cada vez mais usada na vida do comerciante. O networking tem sido vital para a manutenção do próprio negócio.

Tanto na CDL/BH quanto no Sebrae Minas, é nosso desafio diário estar absolutamente atento às principais necessidades dos comerciantes, em especial dos micro e pequenos negócios. Em tempos de mundo globalizado e uma velocidade cada vez maior nas transformações tecnológicas, novas demandas praticamente surgem todos os dias. A solução de ontem já pode não ser a mesma de amanhã.

Por isso, neste 16 de julho, dia do Comerciante, quero reiterar um convite. Se você já tem o seu comércio ou ainda está fazendo planos para empreender, venha conhecer a CDL/BH e o Sebrae Minas. Você terá ao seu lado duas instituições onde o seu negócio é a razão da nossa existência. Uma união onde o seu sucesso é o nosso sucesso. Afinal, como disse anteriormente, ninguém precisa empreender sozinho.

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