É preciso preservar a sabedoria dos nossos antepassados

“Cada geração transmite à seguinte o louvor da obra de Deus.” (Evangelho)
Afortunadamente, embora repleta delas, a internet não é constituída apenas de infamantes fake news. Quem procura acha mensagens edificantes, imagens sugestivas, animações criativas, gravações maviosas, tudo isso ressoando como vibrante celebração da vida. O texto vindo a seguir, de autor desconhecido, foi pinçado numa dessas “incursões náuticas” pelas caudalosas redes sociais. Ele projeta uma sabedoria que cumpre preservar e compartilhar.
“Para nascer precisamos de 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 oitavós, 1.024 eneavós e 2.048 decavós.
Levando em conta apenas o resultado numérico de 11 gerações, foram necessários 4.094 ancestrais, tudo isso em aproximadamente 300 anos antes nascermos!
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De onde eles vieram? Quantas lutas já lutaram? Quantos problemas enfrentaram? Quantas guerras testemunharam? A quantas vicissitudes sobreviveram nossos antepassados?
Por outro lado, quanto amor, esperança, alegria, coragem e estímulos nos legaram! Quanto da sua força para sobreviver eles deixaram dentro de nós para que hoje estejamos vivos!
Só existimos graças a tudo o que cada um deles vivenciou. É nosso dever sagrado honrar nossos antepassados!
Portanto, curvemo-nos diante da memória de nossos antepassados, reverenciando suas histórias de vida!
Nossa eterna gratidão a todos os ancestrais. Não fosse por eles, cada um de nós não teria a felicidade de conhecer a vida!”
Ainda navegando pela internet, deparei-me com dizeres relativos ao tema compilado acima, dentro de visão mais conceitual. O autor é Roniel Sampaio-Silva, “Blog Café com Sociologia”: “A ancestralidade significa muito mais do que herança biológica; ela representa um elo entre passado, presente e futuro. Rituais e narrativas transmitidas entre gerações, estruturando identidades e reforçando laços comunitários. No campo da sociologia, compreender a ancestralidade envolve reconhecer sua dimensão simbólica, sua relação com a memória coletiva, sua conexão com o território estabelecendo um sentido de pertencimento, continuidade e seu papel na resistência cultural.”
Como fecho de ouro das considerações aqui alinhadas, repasso aos leitores mais essas três primorosas citações: “Ora, quem não tem uma avó, que não morreu um dia? Cada avó que morre arrasta consigo um mundo.” (Sebastião Rezende).
“Avô – pai, sem exigências. Avó–mãe com açúcar” (Lauro Muller). “Carrego em mim as memórias de minha vida, as memórias de meus antepassados e as memórias do mundo inteiro. Sou o registro vivo da própria História.”(Argeu Ribeiro).
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