É preciso que toda a sociedade se engaje para vencer vulnerabilidades climáticas

O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, é uma data crucial para a conscientização e ação global em prol da proteção do nosso planeta. Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, serve como um lembrete da responsabilidade coletiva que temos em preservar e restaurar a saúde ambiental do nosso mundo.
Em 2024, o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente foca a “Restauração de Ecossistemas”, uma chamada urgente para reverter os danos causados às florestas, oceanos, e outros habitats. E o Reino da Arábia Saudita, anfitrião da data do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) este ano, lançou campanha para combater a desertificação, restaurar a terra e desenvolver a resiliência à seca antes das comemorações globais do dia 5 de junho.
Em Minas Gerais, 62% das cidades têm índice mineiro de vulnerabilidade climática nos patamares mais elevados: grau alto, muito alto ou extremo de vulnerabilidade climática. Há dez anos, o percentual era 52%. São milhões de mineiros nessas condições e vocês verão na reportagem que se segue.
Um grande desafio relativo aos impactos das alterações climáticas. Temos secas, ondas de calor e também pancadas de chuva que inundam diversas regiões. Problemas que só se complicam com o passar do tempo e podem causar tragédias anunciadas se medidas efetivas e urgentes não forem tomadas já.
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Entendo que medir a vulnerabilidade climática é essencial para desenvolver estratégias eficazes de mitigação e adaptação. Reconheço algumas iniciativas do Estado já em curso. Contudo, a natureza mostra que precisamos ser mais céleres.
O Rio Grande do Sul berra em nossas caras que não podemos esperar. Aqui, nos reserva mais que enchentes porque em nosso Estado temos pelo menos três vulnerabilidades climáticas em condições gravíssimas na maior parte das cidades.
Por isso, peço uma atenção conjunta do Estado, dos empresários dos setores agropecuários e industriais, dos comerciantes, do Terceiro Setor, e de todos nós, sociedade. Comecemos com a reportagem de Élida Ramirez e sejamos ainda mais aliados pela vida na Terra.
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