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Como o ensino superior tem preparado os alunos para enfrentar os problemas da vida real

Estágios, imersões e projetos sociais aplicados são algumas das iniciativas
Como o ensino superior tem preparado os alunos para enfrentar os problemas da vida real
Crédito: Reprodução Pexels

Cada vez mais, notadamente o ensino superior tem promovido atividades curriculares e extracurriculares para apresentar a quem está se formando os problemas da vida real para os quais as habilidades aprendidas devem ser moldadas. São frequentemente na forma de estágios, imersões e projetos sociais aplicados. Pois aprender é se superar a cada dia, a cada novo ciclo.

Os traços de altruísmo e empatia são geneticamente herdados, como demonstram o comportamento no tempo de gêmeos idênticos. As atitudes e comportamentos neste sentido já são diferentes em gêmeos não idênticos, irmãos e mais distantes ainda entre irmãos adotados.

Algumas de nossas características, tais como laços sociais, percepção da proximidade do outro e obtenção de satisfação nas interações sociais têm uma forte base de herança genética sustentada pela quantidade e sensibilidade de receptores hormonais que atuam no nosso corpo. Dentre os de maior relevância estão a ocitocina e a vasopressina. Eles podem modular nossa sensação de bem-estar, solidão e ansiedade social.

E onde a escola entra? É que muitos padrões de comportamento podem ser desenvolvidos e aprendidos. Expor-se ao trabalho de campo é se permitir ser desafiado. O ambiente de interação onde os problemas surgem é rico de nuances, interpretações e soluções possíveis. No trabalho de campo pode se descobrir a importância das ações individuais para a chegada ao objetivo que se pretende. O desenvolvimento deste pensamento crítico das teias das relações é a pérola do diploma. Pois conecta as causas aos seus efeitos.

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Aprimorar a competência para entender os problemas é se deixar guiar para acertar mais nas tomadas de decisões que governam o caminho a seguir. Neste exercício colocamos em função nossa experiência de vida, os valores cultivados por nossas famílias e comunidades com ênfase na resiliência para nos adaptarmos às mudanças. Muitos de nossos sentimentos têm origens ancestrais e por isto não renunciamos a certas convicções. Estar em sintonia com quem verdadeiramente somos pode ser o mais coerente. Porém, como lidar com as diferenças para sobrevivermos socialmente pode ser o mais sensato.
Neste contexto de construção da nossa história percebemos a importância daqueles que mais nos inspiram, a começar pelos nossos pais, família, mentores, amigos, ídolos e nos dias de hoje até influencers.

Haverá lágrimas, choro alegre da conquista e principalmente suor para transformar o mundo, como canta o grupo Tribo da Periferia em “Resiliência”: “uma atitude dispensa a promessa”.

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