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A guerra em Gaza acabou? Mundo vê notícia ardentemente esperada

Cessar-fogo temporário firmado no Catar interrompe uma luta fratricida que exterminou milhares de vidas preciosas
A guerra em Gaza acabou? Mundo vê notícia ardentemente esperada
Crédito: Reuters / Mohammed Salem

“Os palestinos poderão olhar para o futuro sem o Hamas no poder.” (Joe Biden, na última fala presidencial.)

No apagar das luzes do governo Biden e no alvorecer do governo Trump, o mundo lê e ouve notícia ardentemente esperada: a guerra em Gaza acabou! Há quem, pertinentemente, indague: será que acabou mesmo? A trégua anunciada durará até quando? Acordos celebrados no passado, nessas intermináveis contendas que ensanguentam há décadas a Terra Santa, desembocaram em irremediáveis frustrações. Seja como for, trata-se de notícia auspiciosa. O cessar-fogo temporário firmado no Catar interrompe uma luta fratricida que exterminou milhares de vidas preciosas entre palestinos, quase 50 mil; israelitas, aproximadamente 2 mil; libaneses, presumivelmente mais de 2 mil; além de centenas de jornalistas, voluntários de ONGs e agentes de saúde da ONU, Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras.

Nos 15 meses de duração do conflito, desencadeado a partir do ato terrorista do Hamas, mais de 200 cidadãos do Estado de Israel foram mantidos como reféns. Muitos deles foram mortos nos bombardeios. Gaza ficou reduzida a ruínas, por onde vagueiam sem rumo, desesperados, milhões de criaturas. O Líbano sofreu pesadas perdas, Israel foi atacado por foguetes e algumas escaramuças, com riscos de confronto mais sério, ocorreram entre Israel e Iran. Nesse meio tempo, traduzindo o horror que a guerra produz na consciência humana, a Corte Internacional de Haia expediu veredito implacável contra as lideranças das partes contendoras, condenando dirigentes de Hamas e de Israel por crimes de lesa-humanidade.

2) Odisseia no espaço

Muito além, pendurada na imensidão azul do céu, a estação espacial internacional movimenta-se a distância inalcançável pela visão humana. Dentro dela dois astronautas da Nasa, um homem e uma mulher, aguardam ansiosos a chegada de uma nave que possa trazê-los, sãos e salvos, de volta à base em que teve início sua odisseia, que deveria ter sido concluída no prazo de uma semana. O que aconteceu ficou inteiramente fora do que tinha sido planejado.

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Imprevisível avaria nos instrumentos de navegação da nave espacial Starliner, da Boeing, inviabilizou o retorno de ambos por motivo de segurança. Desde junho passado, “intermináveis” dias transcorridos, os cosmonautas esperam pelo resgate, que poderá ocorrer, se tudo der certo, no mês de março vindouro. Mesmo sabendo que eles são cientistas altamente qualificados, técnica e emocionalmente para a aventura espacial vivida, pomo-nos a imaginar o quão angustiante não estará sendo o estado de espírito de Butch Wilmore e Suni Williams diante das notícias que lhes são, naturalmente, transmitidas a respeito dos preparativos, das providências que cá embaixo vêm sendo febrilmente tomadas no sentido do tão aguardado resgate.

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