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A importância da segurança privada

Empresas especializadas e autorizadas pela Polícia Federal são fundamentais para garantir a segurança adequada em diversos eventos
A importância da segurança privada
Foto: Reprodução Adobe Stock

A importância da segurança privada e o combate à clandestinidade em eventos privados, especialmente os de grande porte, demandam atenção não só à organização e ao entretenimento, mas principalmente à segurança dos participantes, terceiros e do patrimônio envolvido. A segurança privada desempenha papel fundamental nesse contexto, garantindo a integridade física e a proteção dos bens, em conformidade com o Estatuto da Segurança Privada, recentemente aprovado para aprimorar as regras do setor, assegurar a qualidade dos serviços, a capacitação dos profissionais e maior transparência das empresas.

As empresas especializadas e autorizadas pela Polícia Federal são essenciais para garantir a segurança adequada em eventos de diferentes tamanhos. Segundo o Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância de Minas Gerais (Sindesp-MG), essa contratação vai além da exigência legal, pois eleva o nível dos serviços prestados, conferindo responsabilidade e segurança. Em contrapartida, as empresas clandestinas, que atuam sem a devida fiscalização, representam risco iminente à vida e ao patrimônio, comprometendo a eficiência da segurança.

O Estatuto da Segurança Privada destaca a necessidade de planejamento detalhado, especialmente em eventos médios e grandes, com a elaboração de um projeto de segurança previamente apresentado às autoridades locais. Esse projeto deve contemplar análise de riscos, dimensionamento e posicionamento dos vigilantes, assim como medidas de controle, sempre alinhados à legislação vigente. Essas ações são fundamentais para garantir que a segurança funcione adequadamente, evitando imprevistos que possam colocar em perigo pessoas ou bens.

A atuação de profissionais legalizados e devidamente treinados é indispensável para prevenir situações de violência, tumultos e outras ocorrências que prejudiquem a experiência dos participantes. A segurança nas mãos de empresas clandestinas aumenta significativamente o risco de falhas, além de expor organizadores a sanções legais que podem resultar na suspensão do evento e em penalidades administrativas e criminais.

O combate à clandestinidade é responsabilidade compartilhada entre organizadores, sociedade e autoridades, com a Polícia Federal atuando na fiscalização para coibir a atuação irregular e garantir que somente profissionais qualificados estejam envolvidos. A contratação de empresas irregulares viola a legislação e pode gerar sérios prejuízos, inclusive à integridade física dos presentes.

Para os organizadores, investir em segurança privada legalizada é uma demonstração de responsabilidade social e compromisso com a segurança coletiva. Além de atender à legislação, essa prática assegura a tranquilidade dos participantes e evita problemas legais futuros.

Em resumo, a segurança privada é elemento estratégico na realização de eventos, protegendo vidas, patrimônios e contribuindo para a paz social. O enfrentamento à clandestinidade exige vigilância constante e aplicação rigorosa da legislação. Sociedade, organizadores e autoridades devem atuar de forma integrada para fortalecer o setor, promovendo uma segurança eficiente, ética e responsável.

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