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Nas Minas Gerais, o ouro é passado, presente e futuro

Com uma mineração de ouro responsável e sustentável, a AngloGold Ashanti mostra, na prática, que é possível e necessário reinventar a mineração
Nas Minas Gerais, o ouro é passado, presente e futuro
A Mina Cuiabá, em Sabará, opera a mais de 1.600 metros de profundidade e está entre as mais modernas e tecnológicas do mundo | Crédito: Divulgação AngloGold Ashanti

A história de Minas Gerais se confunde com a história da mineração de ouro no Brasil. Desde o período colonial, a produção do metal precioso moldou a cultura, a economia e o próprio nome do Estado. Mas, embora essa tradição seja centenária, os tempos são outros. Hoje, a mineração é pautada por processos cada vez mais tecnológicos, refletindo um novo momento do setor mineral.

Minas Gerais segue como protagonista na mineração de ouro no Brasil, liderando tanto em produção quanto em faturamento. Só em 2024, a receita gerada pela mineração de ouro ultrapassou R$ 11 bilhões em MG, com a extração de 30 toneladas de ouro.

O ouro sempre foi considerado um “porto seguro” em tempos de instabilidade. Tradicionalmente, é visto como um excelente investimento de solidez, pois, enquanto os valores das moedas sofrem nos períodos turbulentos e inflacionários, o ouro tende a manter seu valor ou se valorizar.

Essa tradição, que atravessa os séculos, carrega ainda o importante marco da indústria mais longeva em atividade no Brasil. A produtora de ouro AngloGold Ashanti, que celebra 191 anos de história, iniciou suas operações em Nova Lima em 1834 e se comprova como um exemplo de atuação sustentável no setor.
Ao longo de quase dois séculos, temos buscado combinar excelência operacional com responsabilidade ambiental, sempre atentos aos aprendizados do passado e aos desafios do futuro.

Hoje, a empresa opera a mais profunda mina subterrânea do País, a Mina Cuiabá, localizada em Sabará. Ponto continental mais profundo do Brasil, ela alcança mais de 1.600 metros de profundidade. Em sondagens, já foi identificado ouro a mais de 2.400 metros de profundidade, quase três vezes a altura do prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa, em Dubai, com seus 828 metros.

O local abriga uma extensa rede de galerias subterrâneas em forma de espiral, com 330 quilômetros no total e 26 quilômetros apenas na rampa principal. É literalmente uma cidade sob nossos pés.

A automação só é viável graças a uma infraestrutura tecnológica robusta. No Centro de Controle Operacional (CCO), considerado o “cérebro” da mina, decisões estratégicas são tomadas com base em dados em tempo real. Para garantir a conectividade subterrânea, mais de 440 roteadores de wi-fi estão instalados nas galerias.

Por meio do sistema de geolocalização People Tracking, cada profissional no subsolo é monitorado em tempo real. Já a ventilação inteligente é controlada on-line, ajustando-se à posição das pessoas para garantir conforto e segurança.

Na lavra, a automação permite operar equipamentos a centenas de metros de profundidade de forma totalmente remota. Na Mina Cuiabá, destaca-se a primeira carregadeira 100% elétrica subterrânea do Brasil, que elimina emissões e ruídos, além de oferecer melhor desempenho e conforto térmico.

Tudo isso é realizado com absoluto compromisso ambiental. A empresa preserva 10,5 mil hectares de vegetação e mantém profundo respeito às comunidades anfitriãs. Recentemente, esse trabalho ganhou o reforço do recém-fundado Instituto AngloGold Ashanti, que neste ano investe R$ 13 milhões em mais de 40 projetos socioambientais.

Seguimos comprometidos em construir uma empresa que gera valor e resultados para a sociedade. Em 2025, estamos investindo mais de R$ 1,2 bilhão na região América Latina, dos quais R$ 820 milhões em MG. Por meio de uma mineração de ouro responsável e sustentável, a AngloGold Ashanti mostra, na prática, que é possível e necessário reinventar a mineração.

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