As mudanças climáticas exigem integração das pessoas

As mudanças climáticas e geológicas se processam há milhões e milhões de anos no planeta Terra e conectadas aos continentes, mares e oceanos nesse sistema evolutivo e acionadas por forças poderosas naturais e sinérgicas e suficientes para criar e recriar as paisagens e diversificar suas biodiversidades, pois a única coisa permanente no mundo é a mudança e seja ela qual for e onde ocorrer!
Houve um considerável avanço nas relações humanas com os recursos naturais, entre outras, e ao passar pela prática da agricultura dependente dos processos produtivos solo + água + fauna + flora + fotossíntese, bem como a domesticação dos rebanhos de pequenos e grandes animais. São as relações diretas de causas e efeitos mensuráveis! Nunca será demais relembrar que o deserto do Saara, segundo os paleobotânicos, foi uma floresta verdejante há 20 mil anos passados!
A experiência humana e milenar do erro e do acerto, muito antes do ordenamento dos saberes, conhecimentos e práticas adotadas, foi enriquecida com a descoberta da escrita e registros de equipamentos manuais e mecânicos, construções, irrigação, plantios, armazenagem de grãos, plantas fitoterápicas, azeites, vinhos, calendários, objetos míticos e crenças (Ceres) ligados à agricultura entre milhares de eventos, retrocessos e avanços notáveis que precederiam à chegada do “homo sapiens”, o “Senhor da História” no passado, presente e futuro presumível, e suas ferramentas para intervir na vida humana, animal, vegetal e ambiental decorrentes também da Revolução Industrial de 1750! Ciência & Inovação!
Não prevalece nenhum evento simples e dissociado nas convergências de milhões de variáveis que afetam e estimulam as mudanças climáticas e suas dinâmicas no globo terrestre; não há como dissociar o indissociável. Os sinais de alerta são mais do que visíveis e convincentes!
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Numa outra abordagem convergente, ressalte-se o poder multiplicador do planeta Terra se bem tratado e não dilapidado apenas para fins econômicos. Filosófico, nem tanto, pragmático e mensurável; assim, medir é conhecer.
Apenas para efeito comparativo e didático, se forem adotadas práticas conservacionistas do solo e da água em três hectares de terra nos 607,4 mil estabelecimentos agropecuários (MG) nas respectivas bacias hidrográficas seria 1,21 milhão de hectares aptos à colheita de chuvas, disponibilidade de água nas lavouras, pastagens e recargas hídricas no campo.
E mais, a adoção das barraginhas (Embrapa-Luciano Barros), que somam 500 mil apenas em MG, com diâmetro de 16 metros, podem armazenar e infiltrar no solo num período chuvoso de 5 meses nada menos que 50 bilhões de litros de água! A colheita de chuvas é indispensável!
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