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Saiba quais são as vantagens dos fundos imobiliários

Ainda é comum haver certo receio quanto a este tipo de investimento no mercado
Saiba quais são as vantagens dos fundos imobiliários
Vista aérea de Belo Horizonte | Crédito: André Cunha

Investir em imóveis sempre foi uma maneira segura de se ver preservado o patrimônio.
Sabe-se que imóveis locados demandam uma administração trabalhosa, face a intercorrências tais como vazamentos, entupimentos, rachaduras e outros estorvos, que acabam por se tornar problema do dono do imóvel.

Os fundos imobiliários (FII) surgiram como uma forma de aliviar essa tensão, distribuindo esse ônus entre seus participantes, sem se perder a segurança jurídica da propriedade imobiliária.
No entanto, ainda é comum observar-se um certo receio quanto a este tipo de investimento, principalmente por investidores tradicionalistas que não vislumbram nos FII uma garantia da propriedade imobiliária, vinculando essa “segurança” a um registro imobiliário.

Entretanto, tal receio se dá, muitas vezes, por não se reunir as informações necessárias para se tomar a decisão mais acertada.

Uma vez que o investidor conheça a estratégia de alocação de recursos do fundo, taxas, prazos e liquidez, volatilidade do ativo e índices quantitativos, entre outras informações, poderá perceber vantagens muito atrativas neste tipo de investimento, inclusive, quanto à remuneração e, o que é melhor, sem o desgaste do locador junto ao inquilino.

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Destaque-se, ainda, uma série de vantagens fiscais, tais como a que o rendimento dos fundos é isento do Imposto de Renda, não se sujeitam ao pagamento do imposto estadual de transmissão de propriedade e, além disso, não incide o imposto sobre o lucro imobiliário na venda, sendo tais benefícios fiscais decorrentes de disposição legal expressa e não decorrentes de teses jurídicas a serem analisadas pelo Poder Judiciário.

Existem dois tipos de FIIs, chamados de “fundos de tijolo”, vinculados a um ou mais imóveis, tais como galpões logísticos, estabelecimentos industriais, de saúde, shopping centers e os “fundos de papel”, que adotam a estratégia de investir em títulos financeiros vinculados ao mercado imobiliário, a exemplo das LCI (Letras de Câmbio Imobiliário), CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), títulos de recebíveis imobiliários, cotas de outros fundos imobiliários, entre outros.

Para os mais céticos em investir em FIIs, os “fundos de tijolo” proporcionam uma segurança maior, uma vez que se trata de aquisição de “parte” do empreendimento imobiliário. Além disso, alguns FIIs têm empreendimentos que têm como inquilinos, empresas que contratam sob a forma de locação “atípica”, no qual pode ser previsto que este deverá ser cumprido integralmente e que, em caso de devolução antecipada, o locatário se obriga ao pagamento dos aluguéis até a data final de vigência, benefício este que se reverteria ao investidor.

Observados esses cuidados, a chance de se obter uma boa rentabilidade em investimentos em Fundos Imobiliários pode ser bem atrativa e menos trabalhosa e desgastante que o retorno dos imóveis alugados.

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