A secular história do café no Brasil

Registra a história que o café chegou ao Brasil vindo da Guiana Francesa em 1727, pelas mãos do sargento-mor Francisco de Palheta. Portanto, vai comemorar 300 anos de cultivos em 2027, e continua firme e forte desde o Império aos dias atuais da República, e revela sua épica marcha para conquistar e ampliar ganhos de produção, produtividade, qualidade e conectados com a pesquisa agrícola, cafeicultores, climas, solos, gestão, mercados, políticas públicas e gerar milhões de empregos em MG/BR.

“Registros históricos revelam que o café é originário das terras altas da Etiópia, na África, e através de renovadas conquistas territoriais, povos e nações centenárias, trocas de mercadorias por terra, saberes, hábitos e costumes, consumo crescente, e através de pioneiras rotas marítimas e terrestres foi disseminada essa bebida nos continentes Europeu, Australiano, Asiático, Africano, Oriente Médio e nas Américas!

Consta que o café foi torrado pela primeira vez na Pérsia e considerado uma bebida maometana. Entretanto, por volta de 1570 foi introduzido em Veneza, Itália, mas essa bebida era proibida para os cristãos e foi liberada após o Papa Clemente VIII provar e aprovar o café, sendo Pontífice entre 1592 e 1605.

Nessa breve caminhada ao redor do mundo, em 1774 foram trazidas sementes de café do Nordeste pelo Desembargador Castelo Branco e cultivadas na Chácara do Convento dos Beneditinos (RJ). Entre 1810 e 1820, essa cultura desembarca em Minas Gerais pela rota do “Caminho Novo” e alcança a Zona da Mata mineira, Vale do Paraíba e Espírito Santo, o 1º produtor de conilon.

E mais, em 1875 a Estrada de Ferro Dom Pedro II chega a Juiz de Fora e estimula a produção regional e a exportação do café pelo porto do Rio de Janeiro. Entre 1847 e 1926, a Zona da Mata foi responsável por 83,2%(média) da produção mineira de café.”

Minas Gerais lidera a produção de café, com a média anual de 50%, e responde por 70% da oferta de café arábica no País, que é o 1º produtor e exportador mundial (OIC). Entre 2020 – 2023, as exportações de café foram de US$ 20,72 bilhões (Seapa). Milhares de cafeterias existem hoje nos continentes!

Segundo a Emater-MG/Safra, são 139.712 cafeicultores, dos quais são considerados familiares (89,8%), e 15.369 não familiares.

O Certifica Minas Café, e parcerias, é um fato histórico na oferta de café em MG! O Paraná respondia por 50% da cafeicultura nacional entre 1940 e 1974, porém, em julho de 1975 a “geada negra” dizimou uma área de 1,8 milhão de hectares com café e houve um êxodo de 2,6 milhões de pessoas.

A safra de nacional de café 2024 é estimada em 58,81 milhões de sacas beneficiadas de 60 quilos, e MG com 30,16 milhões (51,28%) nesses cenários; Sul e Centro-Oeste (15,04 milhões); Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste(5,59 milhões); Zona da Mata, Rio Doce e Central(8,52 milhões); Norte, Jequitinhonha e Mucuri(1,01 milhão de sacas).