Como você reage à mudança?
Um carro na estrada com os faróis acesos. Uma pessoa condutora enxerga, proximamente, o que surge em seu caminho. Ao longe, não sabe o que virá. Vai trilhando a sua rota que chegará a seu objetivo.
Uma rocha no mar. A água bate; vem e volta. O sol nasce e se põe. A lua surge e vai embora. E assim esta pedra vai se adaptando aos diversos elementos que a afetam nesse ambiente. Ela precisa se moldar.
Uma pessoa no alto de uma montanha. Amanhece. A neblina contorna suas curvas. Enxerga-se uma grande imensidão, mas ela é nebulosa. Há um horizonte de possibilidades; também há incertezas.
A corrente se rompe. Os elos se desfazem. Desconexão e liberdade. “O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade?” – o trecho de uma música inspira a indagação do que fazer com uma nova autonomia.
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O que estas metáforas têm em comum?
Permita-se uma pausa neste texto para refletir.
Elas representam a perspectiva por um novo caminho. A busca, a adaptação, a mudança, o novo.
Estas simbologias vieram à tona em um encontro do grupo de pessoas voluntárias do Capitalismo Consciente (CC), em Belo Horizonte, em que nos inspiramos na Teoria U para ampliar nossa mente e nossas emoções ao analisarmos o desfecho do ano e os novos rumos do CC.
O Capitalismo Consciente é um movimento global que visa transformar a forma como as empresas operam e impactam o mundo. É fundamentado em quatro pilares – Propósito Maior, Cultura Consciente, Liderança Consciente e Orientação para Stakeholders – que buscam gerar valor intelectual, físico, ecológico, social, emocional e ético às partes interessadas do negócio, sem prejuízo à geração de lucro a investidores e acionistas.
A partir de 2025, o CC deixa de atuar por meio de filiais e disseminará sua missão em formato de Rede. O movimento abrirá mão de metas e diretrizes organizadamente sistematizadas e cascateadas entre suas unidades para atuar em um novo modelo que pressupõe uma malha de pessoas agindo de forma conectada.
A decisão representa uma mudança. Conduz à transformação, renovação, substituição, transição. Traz o novo, as dúvidas, o aprendizado, o desafio.
Haverá uma voz mais ampla do movimento? Um fortalecimento do propósito? Maior possibilidade de conexões? Maior complexidade na comunicação e compartilhamento de informações e conhecimento?
Você já experenciou algo similar em sua organização, grupo de estudo, estrutura familiar ou em movimentos de impacto social?
Vale, portanto, se atentar para a importância de um bom farol para lhe guiar, a resiliência de uma rocha para se adaptar, a relevância de compreender novos horizontes e a maturidade do que fazer com essa tal liberdade.
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