Espiritualidade nos Negócios

Como vender a ciência da felicidade?

Como vender a ciência da felicidade?

Um dia estava em um jantar de networking e negócios no Vale do Paraíba (SP) e conheci alguns empreendedores da região e um deles me perguntou sobre os serviços da minha empresa e, após falar os diversos serviços de RH e gestão, eles ficaram curiosos sobre a ciência da felicidade. E me perguntaram: mas como você vende isso?

Eu disse a eles o seguinte: Você usa o Chatgpt? “Todos os dias, não vivo mais sem, respondeu um deles.”

Então, eu disse a ele que é mais ou menos assim com a ciência da felicidade, principalmente nos negócios. Até você conhecer, você não vai achar que vai precisar, mas depois que você conhece, você vai querer saber mais sua aplicabilidade.

Um dos pontos mais altos está ligado à questão do engajamento. Quanto mais sabemos quem somos, mais autorresponsabilidade, mais autogestão da saúde e mais foco em seus propósitos.

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Mas aí vem outra pergunta: como implantar a gestão de felicidade e espiritualidade em uma organização?

A neurociência pode ser uma forte aliada para nos ajudar. Através na neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro modificar sua estrutura e função em decorrência dos padrões já existentes de experiências, podemos criar novas sinapses e formas e estilos de desenvolvimento humano como meditação, técnicas corporais, alimentação etc. Então, seria muito importante criar novos padrões para o cérebro das pessoas para implantar com sucesso o processo na organização. O convite aqui é sair do padrão do intelecto e ir também para experiência.

Mas falando de como implementar a área, podemos considerar os passos abaixo:

• Prepare a alta liderança (eles precisam estar seguros em relação ao tema);

• Relacione os temas trabalhados com as necessidades do negócio (equilibrar o propósito e lucro é fundamental);

• Faça momentos de diálogos abertos e escuta com esse público (alta liderança);

• Faça retiros e/ou momentos de autoconhecimento com as lideranças fora da empresa que foque no tema corpo e emoções;

• Escolha uma metodologia para medir a felicidade (temos várias já validadas cientificamente);

Crie embaixadores no tema e forme-os. Lembre-se:

• Tenha um orçamento pesado para investir no tema (se necessário, crie uma área de gestão de felicidade, bem-estar ou similar);

• Elabore estratégias de olhar os processos, as relações e os indivíduos utilizando os conhecimentos da ciência da felicidade;

• Implante as ações;

• Aprimore, rode o ciclo de melhoria e comemore cada conquista.

Lembre-se de que para fazer esse processo, o básico de qualquer organização como comunicação, gestão de projetos, orçamento e liderança empreendedora precisam estar minimamente eficientes e ajustados, para que o cuidado com as pessoas sejam suportados.

Então “vender” a felicidade é ter clareza de que um CNPJ é composto por vários CPFs e que cuidar de pessoas é cuidar da organização.

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