Comunidade: uma lição de cultura e bem-estar

Talvez você esteja inserido no mundo de forma a olhá-lo pela fama, popularidade e pertencimento aos títulos. Ah, isso veio de Harvard, então eu confio. Isso veio de alguém famoso, então eu gosto. E você já se perguntou onde Harvard e os famosos buscam inspiração e buscam a essência?

Parece que já nasci com essa pergunta: qual é a fonte? E desde o início da minha carreira como consultora de gestão, treinamento após treinamento, olhava a bibliografia, escolhia um título que mais me interessava e mergulhava naquela fonte. E ia percebendo que a fonte da fonte tinha essência, pureza, verdade e amor pelo propósito. E é sobre uma fonte inspiradora de cultura e comunidade, um Espaço chamado Annapurna, que gostaria de falar na coluna desta semana.

Como uma pessoa que está servindo a líderes organizacionais e a negócios que buscam culturas de promoção de bem-estar e colaboração para as pessoas que empregam, venho observando há algum tempo as comunidades com propósitos de preservação ambiental, autoconhecimento, alimentação consciente, promoção da saúde, educação de qualidade, permacultura dentre outras são claramente a fonte mais pura de muitas soluções desacreditadas no mundo dos negócios como estratégia, liderança, cultura, comunicação e distribuição das atividades. E alguns desses pontos que vou trazer de uma comunidade o qual me sinto pertencente, pela forma amorosa como lidam com os assuntos supracitados. Vou trazer alguns pontos de vista, de maneira positiva, mas não excluindo que não possuem dificuldades, que são imperfeitos enquanto seres humanos e que também estão em regeneração dentro de seus níveis de consciência:

• Se instalam em locais espiritualmente protegidos e com força de comunidade. A cidade vizinha que escolhem, tem cuidado no entorno e gostam da atmosfera da natureza;
• Escolhem solos férteis e nitidamente o propósito maior rege a atmosfera da comunidade;
• Antes das refeições, principalmente o almoço, cantam músicas que remete à sacralidade do alimento;
• Os líderes da comunidade possuem jeitos diferentes de ser, mas a fala amorosa é presente em todos. E de uma maneira fluida, se organizam de forma que todas as coisas acontecem. Um ponto interessante é que não se percebe que são os guardiões do local, estão misturados junto com os moradores e hóspedes;
• Possuem um cronograma semanal, fluido com a distribuição das atividades onde todos são convidados a servir, mas sem imposição. O ritmo de cada um é respeitado;
• Quando há um evento externo, sempre há um cuidando da terra (era como se a plantação fosse o bebê pequeno que precisasse de alguém para cuidar enquanto os pais saíssem para um compromisso).

Então se quiser experimentar as fontes de muitas fontes, dê um pulo no “Espaço Annapurna” (@espaco_annapurna), pertencente ao Flor Das Águas (@flordasaguasoficial), em Cunha (SP) e perceba a beleza de uma cultura de comunidade, regido pela mestra natureza. Traga qualquer desafio, pessoal ou profissional, que duvido que vivendo nessa atmosfera, você não encontrará um caminho.

Eu não sei a pergunta, mas a resposta é a comunidade…