Job Crafting: entenda o conceito que é grande aliado dos empresários e líderes
Por mais que novas pesquisas da ciência da felicidade nasçam, haverá sempre a pergunta por parte de todo empresário e líder: o que isso impulsiona o meu negócio? Qual é o resultado que isso gera? Haverá aumento de engajamento e de produtividade? Qual é a utilidade que devo dar aos bons talentos?
Antes de falar do Job Crafting, eu gostaria de falar que ele é um superaliado estratégico para as questões levantadas acima, pois ele trabalha o centro da estratégia de um negócio: pessoas. E, sim, ele aumenta engajamento e produtividade pois ele trabalha o CPF.
E por mais que a linguagem seja Felicidade no Trabalho, Felicidade Corporativa, o Job Crafting traz um olhar libertador para os indivíduos, pois trabalha o atributo carreira e propósito.
O Job Crafting pode ser traduzido para o português como moldagem do trabalho ou adaptação do trabalho. Ele é resultado de uma pesquisa conduzida pelas professoras universitárias Amy Wrzesniewski, da Yale Schoolof Management, e Jane Dutton, da Universidade de Michigan. A pesquisa examinou um grupo de profissionais cujo trabalho era frequentemente subestimado pela sociedade.
Surpreendentemente, descobriram que aqueles envolvidos em atividades de limpeza eram os que mais demonstravam um profundo senso de propósito e satisfação no trabalho.
Essa descoberta levou à formulação do conceito de Job Crafting, que destaca a prática em que os funcionários ajustam, reconfiguram ou redesenham suas próprias tarefas e interações sociais no trabalho para se adequarem às suas preferências e necessidades.
Em suma, os funcionários moldam ativamente suas funções de trabalho para torná-las mais significativas, desafiadoras e alinhadas com seus interesses e valores pessoais.
Essa abordagem ressalta a importância não apenas das tarefas em si, mas também de como essas tarefas se relacionam com um quadro mais amplo de propósito e significado pessoal. Ao permitir que os funcionários participem ativamente da criação e definição de suas próprias funções de trabalho, as organizações podem promover um ambiente mais engajador e gratificante para seus colaboradores.
Mas como isso acontece? Com uma metodologia que dialoga com a necessidade do negócio e a necessidade da empresa e muito colaborativa, trazendo sempre o protagonismo das pessoas frente aos desafios do negócio. Esse processo ajuda a melhorar uma estatística muito importante do Instituto Gallup, que cita que 44% dos profissionais, em média, afirmam que não conectam seus propósitos individuais aos organizacionais.
Como exemplo da pesquisa acima, o redesenho do trabalho incluiu colocar flores no quarto do hospital, gerando satisfação para a turma da limpeza ainda melhorando o bem-estar dos pacientes.
O Job Crafting é sobre isso, escutar as pessoas a colocá-las como coautoras da mudança e trazendo a colaboração para a cultura do negócio.
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