Aprendendo com o Pequeno Príncipe: aparência vende

O best seller do aviador e escritor Antoine de Saint-Exupéry “O Pequeno Príncipe” vem ensinando lições a leitores do mundo inteiro desde sua primeira edição em 1943. Em pleno 2024 os ensinamentos do pequeno viajante ainda encontram uma sociedade carente de suas lições: convivência com a diversidade, amor, respeito e amizade.
Mas entre tantas experiências, e com foco voltado para o comportamento em toda a narrativa, encontramos uma pérola sobre a relevância da imagem pessoal: a descoberta do asteroide B 612, de onde se acredita veio o Pequeno Príncipe. Conta o autor que, ao apresentar pela primeira vez a descoberta do B 612, o astrônomo fez, em 1909, uma demonstração num importante congresso da época.
“Mas ninguém lhe dera crédito, por causa das roupas que usava”. No entanto, quando anos depois, o astrônomo reapresentou a descoberta vestindo uma “elegante casaca” todos se convenceram do achado.
A despeito da imposição ditatorial do dress code na ficção, é fato que a humanidade faz leituras visuais de seus pares e toma para si como verdades a aparência das pessoas, seja definindo posição hierárquica, classe social, confiabilidade, credibilidade, estado emocional entre outros aspectos. A roupa conta algo sobre quem somos e integra o rol de escolhas que fazemos para nos apresentar ao outro.
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Nesse sentido, profissionais de várias áreas, fazem da sua prática profissional muito mais assertiva quando se “vestem para vender”. Em cada ramo de negócio e segmento há um código implícito de comportamento e também de vestuário.
Alguns exemplos: lojas de roupas em que as equipes se apresentam com a marca que vendem; advogados que se apresentam cotidianamente de ternos devido às idas e vindas ao tribunal; engenheiros que optam pelo jeans e camisa de manga curta para facilitar visitas às obras sem prejudicar sua imagem em reuniões na sede da construtora; médicos com seus jalecos brancos e impecáveis…
Na construção de uma carreira profissional é fundamental ter em mente esses conhecimentos a fim de se destacar positivamente dentro e fora da empresa. Enganam-se aqueles que deixam para prestar atenção a estas questões para quando estiverem no emprego dos sonhos, depois de formados, ou mesmo que ignoram tais conceitos.
Cada área, cargo, função, empresa tem suas práticas e hábitos a serem internalizados por seus membros. Não se trata de deixar de ser ou usar aquilo que você gosta, mas sim de aderir e ajustar sua imagem e personalidade ao “modus operandi” da carreira de sucesso que deseja.
As pessoas tendem a associar uma boa aparência a qualidades positivas, como organização, disciplina e atenção aos detalhes. Claro, é importante lembrar que a aparência não é tudo. A autenticidade, habilidades, competências e caráter também são fundamentais para o sucesso e a felicidade.
Para te ajudar a entender a simbologia das peças listamos abaixo algumas que você pode incluir ou excluir do seu dia a dia profissional:
- Blazer: autoridade e credibilidade
- Jeans: Informalidade, casualidade
- Terno: formalidade, poder
- Saias rodadas: romantismo
- Calças e camisas de alfaiataria: elegância
- Chinelo: desleixo, falta de interesse, descuido
- Decotes e transparência: sensualidade
- Sapato ou tênis sujo, manchado: desleixo e falta de higiene
- Roupa limpa (golas e punhos inclusive): organização
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