Primeiros passos para construir uma boa imagem corporativa

A empresa investe no marketing de vendas, propõe do bom e do melhor para o cliente e, entre outras medidas, possui uma bela fachada para a rua e o mercado; investe em estrutura de trabalho, maquinário, inteligência artificial, bots de atendimento e treina a equipe. Estão todos afiados com os valores, missão e com técnicas de atendimento, vendas e pós-venda. Ainda assim, o reconhecimento desejado não chega. O que pode estar acontecendo?

Primeiramente devemos lembrar que o reconhecimento do valor corporativo vem com a construção da reputação da empresa, o que se estabelece ao longo do tempo com uma postura coerente entre a prática e a proposta do negócio. Mesmo com tantos investimentos, de alguma forma, não estão sendo cumpridas as promessas feitas ou elas não estão chegando a quem devia. Como descobrir o que se passa? Com um sincero diagnóstico de imagem.

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Assim como na imagem pessoal, a empresa precisa se olhar no espelho sem preconceitos e tabus. Aceitar o que vê, valorizar os aspectos positivos, corrigir os negativos e alinhar sua imagem com seu desejo de mercado.

Essa análise deve levar em consideração, pelo menos, três quesitos:

1. Coerência entre discurso, identidade visual e comportamento – O discurso, representado pelos valores e missão da empresa; a identidade visual que inclui logomarcas, cores e mensagens claras; e o comportamento, ou seja, a maneira como a empresa se apresenta e trata seus públicos e não apenas o cliente. Um branding que representa a essência da empresa e gere identificação e desejo.
2. Gestão de relacionamentos – Desenvolver uma boa cultura organizacional. Saber ouvir e ponderar o que seus interlocutores estão dizendo. Neste caso, além dos clientes, ouvir os funcionários, os fornecedores, os acionistas e, também, a sociedade. É preciso estar atualizado com os temas sociais e ofertar experiências positivas a todos.
3. Respeito – Aqui entra mais do que as questões legais e contratuais, mas também a elegância nas relações internas e externas. A compreensão de que o mundo mudou e que as normas e conceitos sociais e profissionais também estão sendo transformados.

É fato que as organizações com imagens fortes se apresentam de forma não apenas transparente, mas verdadeira, e desta forma conquistam a fidelização de seus públicos. Ou seja, a empresa não precisa ser perfeita. Precisa sim ser sincera, verdadeira, honesta. O tal efeito pratfall que inspira, mesmo após um erro ou uma falha.

Não são poucos os exemplos de empresas que assumem erros e que saem fortalecidas da crise. Logo, o gerenciamento das relações entre organização e seus públicos ganha destaque no importante caminho a ser trilhado para a construção de uma imagem corporativa admirável, que conquiste respeito, fidelize a marca e apoie o desenvolvimento da empresa.

Finalizando, a reputação e a imagem corporativa são construídas ao longo do tempo, com personalidade, estilo, presença e posicionamento real.