Inovação em Pauta

Mulheres Inovadoras incentiva e apoia talentos femininos

Programa tem desempenhado um papel crucial para que mulheres tenham cada vez mais espaço no empreendedorismo

Nos últimos anos, tem crescido significativamente o número de mulheres que se destacam no cenário empreendedor brasileiro e mundial. Para incentivar e apoiar esse talento feminino, programas como o “Mulheres Inovadoras”, promovido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), têm desempenhado um papel crucial. Este programa não apenas reconhece as conquistas das empreendedoras, mas também as capacita e as conecta com recursos essenciais para expandir seus negócios.

No último dia 3 a Finep lançou a chamada para a 5ª edição do programa. Segundo Rochester Costa, Analista de Empreendedorismo e Investimentos em Startups da Finep, nesta edição, serão selecionadas seis startups de cada região do País, somando 30 empresas, para oito semanas de aceleração com uma equipe de mentores e palestrantes das iniciativas pública e privada. Ao final, todas se apresentarão para uma Banca de Avaliação Regional. Aquelas que cumprirem todo o processo de forma satisfatória receberão um prêmio de R$ 52 mil para usar em seu negócio, mas uma de cada região será escolhida pela Banca para receber um prêmio diferenciado, no valor de R$ 100 mil. Nas quatro edições anteriores, foram aceleradas 1.132 startups, com mais de R$ 5 milhões em prêmios.

O “Mulheres Inovadoras” não se limita apenas a premiar ideias inovadoras, mas também visa corrigir desigualdades históricas ao oferecer fomento e capacitação específica para mulheres empreendedoras. Em um setor muitas vezes dominado por homens, a iniciativa se destaca ao proporcionar não apenas financiamento, mas também mentorias e networking focados nas necessidades das mulheres.

Além do impacto direto nas empreendedoras individuais, o programa da Finep também tem um efeito cascata positivo na economia como um todo. Empresas lideradas por mulheres tendem a gerar empregos de forma mais inclusiva e promover um ambiente de trabalho mais diversificado e inovador.

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Entretanto, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito. A representatividade feminina nos setores de ciência, tecnologia e inovação ainda é desproporcional, refletindo desafios estruturais que programas como este buscam superar.

À medida que o programa continua a evoluir, é crucial não apenas expandir seu alcance, mas também aumentar a conscientização sobre a importância de políticas inclusivas e igualitárias no ecossistema empreendedor brasileiro. Capacitar e fomentar o empreendedorismo feminino não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para promover o desenvolvimento econômico sustentável e equitativo e fornece ferramentas essenciais para transformar esse potencial em realidade. Para as empreendedoras mineiras, fica a dica desta grande oportunidade.

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