Entenda por que a educação executiva fomenta o comércio exterior
Os belos e generosos recursos naturais de Minas Gerais são mais que as magníficas paisagens de montanhas. Daqui, sempre se trilhou algum tipo de rota para o comércio exterior. Desde a exploração enquanto colônia aos mais potentes negócios de um estado engajado e influente no comércio exterior com diversos países do mundo.
O desafio para o governo e setores envolvidos é: como manter essa atratividade da cooperação entre MG e o resto do mundo?
Como economista, presidente da Câmara de Comércio Internacional França-Brasil/ Minas Gerais e reitora da Faculdade SKEMA Business School, uma instituição francesa que faz negócios com os mineiros, acredito que posso contribuir com algumas possibilidades de repostas para essa pergunta.
Vamos a um panorama da cooperação internacional entre os estados: a grande preocupação em se tornar um ator responsável e fundamental nos desafios da transição ecológica é precursora em Minas e na cooperação com a França, mas também com outros estados da Europa. Há outros acordos, como os firmados com a Alemanha, em temas semelhantes relacionados à eficiência energética, e com Portugal, nas áreas agroalimentar e científica.
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A China é a potência em ascensão no comércio com MG e com o Brasil como um todo. Embora o Investimento Estrangeiro Direto (IED) da China esteja crescendo no Sudeste Asiático, também está se concentrando no eixo Sul-Sul em antecipação ao crescente protecionismo em outras partes do mundo.
À medida que as forças geopolíticas de nosso planeta mudam, vemos outro sistema tomando forma. De minha parte, percebo os jovens brasileiros, principalmente de Minas, como força motriz para o desenvolvimento do comércio exterior. Percebo naqueles que entram em nossos programas de treinamento global uma mudança de perspectivas econômicas e sociais ao longo dos anos. Estão mais conscientes e resilientes.
Essa nova conformação de lideranças, bem como esse legado “glocal” da nossa instituição ao mercado internacional mineiro já mostra sinais de prosperidade. Negócios, parcerias com a ACMinas no projeto Lapidar, o intercâmbio com empresários internacionais do GEMBA, nosso Congresso Internacional de Direito e Inteligência Artificial, as diversas edições do Pensar o Futuro com especialistas de diversos setores, a parceira com o Uai Lab, Laboratório de Tecnologia do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, são exemplos concretos.
Todas essas iniciativas são aportes aos negócios internacionais feitos em nossos programas de estudos diretamente nas práticas de mercado. Nossa metodologia é a curva de experiência, porque nosso DNA é global e empreendedor. Escolhemos Belo Horizonte e Minas Gerais porque estamos em sintonia com a perspectiva de mercado global que se faz desde as montanhas mineiras.
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