Vinícola lança rótulos com identidade brasileira e tradição italiana no terroir gaúcho

Com quase um século de história, a Casa Perini aposta em novas criações que reafirmam o equilíbrio entre a herança italiana e a inovação brasileira no coração da Serra Gaúcha. A vinícola, fundada em 1929 por imigrantes italianos, lança o espumante Brut Rosé Rubi e o vinho tinto Matteo Perini 2020, ambos elaborados para traduzir o terroir de Farroupilha em rótulos de alto padrão.

Durante conversa recente com Franco Perini, presidente do Conselho de Administração, o executivo destacou o vínculo afetivo que a marca construiu com o público da região Sudeste, uma relação, segundo ele, marcada pelo carisma. “Os vinhos espumantes criaram a conexão entre produtores brasileiros e consumidores. A própria Organização Internacional do Vinho (OIV) já nos colocou entre os melhores do planeta, ao lado de Champagne e Prosecco”, afirma.

Reconhecida como uma das vinícolas mais tradicionais do Rio Grande do Sul, a Casa Perini atravessou uma trajetória de modernização. Dos vinhos simples do passado aos atuais espumantes premiados, a empresa investiu em tecnologia, qualificação de laboratórios e aprimoramento da colheita, o que elevou o padrão de qualidade de toda a linha.

O Brut Rosé Rubi, da linha Cristais, é produzido a partir das uvas Pinot Noir, Riesling Itálico e Chardonnay. De coloração vibrante, apresenta aromas de acerola, morango, nectarina e toques cítricos, com sabor fresco e persistente. A harmonização vai de frutos secos e canapés a pratos de frutos do mar, massas leves, risotos e pâtisserie. O diferencial está também na garrafa, adornada com uma pedra Swarovski vermelha, que remete à gema que inspira o nome do rótulo.

A vinícola também lançou o Matteo Perini 2020, um vinho tinto fino seco premium da safra de 2020. O blend combina Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Merlot, Tannat e Teroldego, amadurecido por 12 meses em barricas e 36 meses em garrafa. Com perfil encorpado e potencial de guarda, o rótulo homenageia o pequeno Matteo, filho de Franco Perini.

Para o dirigente, as condições naturais da Serra Gaúcha aproximam a região das melhores áreas vinícolas da Europa. “A Serra tem solo rico, boa umidade e quatro estações bem definidas. Esse conjunto garante acidez e taninos equilibrados, fatores essenciais para vinhos longevos”, explica. “Acredito que, com o tempo, a região será reconhecida mundialmente como produtora de grandes vinhos.”