Corpo faz apresentação gratuita de “Parabelo”

A ArcelorMittal, líder de aço no Brasil e no mundo, renovou o patrocínio ao Grupo Corpo – uma das mais importantes companhias de dança contemporânea brasileira – de Belo Horizonte.
O investimento na parceria, iniciada em 2021, faz parte das comemorações de 100 anos do segmento de aços longos da empresa no Brasil (completados em dezembro de 2021).
Reforçando os laços com a cidade, onde está a sede administrativa da empresa, e o compromisso com a cultura, a produtora de aço dará um presente para a população: uma apresentação gratuita do Grupo Corpo, com o espetáculo “Parabelo”, no próximo dia 31, de 20h às 21h, no Palácio das Artes.
Os ingressos gratuitos serão disponibilizados a partir de amanhã on-line , via Eventim (www.eventim.com.br), ou presencialmente, na bilheteria do teatro (telefone: 3236-7400).
“Investir em cultura gera o maior retorno que uma empresa como a ArcelorMittal deseja obter: formar cidadãos integrais para o amanhã. Acreditamos que as artes são um dos pilares fundamentais para a construção do patrimônio cultural de um País”, destaca a diretora do Futuro e presidente da Fundação Arce Paula Harraca.
Com a celebração recente de outro patrocínio, o do Palácio das Artes, o maior centro de produção, formação e difusão cultural de Minas Gerais e um dos maiores da América Latina, a ArcelorMittal se consolida como a maior incentivadora da cultura e do esporte em Minas Gerais, por meio das leis estaduais de incentivo à Cultura e ao Esporte. Foram mais de R$ 80 milhões investidos no Brasil por meio da Fundação ArcelorMittal nos últimos anos.
“Esses patrocínios estão em linha com nossa história centenária de valorização do patrimônio histórico e cultural brasileiro e com nossas ações sociais que contribuem para a formação de uma sociedade mais preparada para o futuro”, ressalta Paula Harraca.
A inspiração sertaneja e a transpiração, para lá de contemporânea, da trilha composta por Tom Zé e José Miguel Wisnik para “Parabelo”, de 1997, permitiram ao coreógrafo Rodrigo Pederneiras dar vida àquela que ele mesmo define como “a mais brasileira e regional” de suas criações.
De cantos de trabalho e devoção, da memória cadenciada do baião e de um exuberante e onipresente emaranhado de pontos e contrapontos rítmicos, emerge uma escritura coreográfica que esbanja jogo de cintura e marcação de pé, numa arrebatadora afirmação da maturidade e da força expressiva da gramática construída ao longo de anos pelo arquiteto de “Missa do Orfanato” e “Sete ou Oito Peças para um Ballet”.
A estética dos ex-votos de igrejas interioranas inspira Fernando Velloso e Paulo Pederneiras na composição dos dois painéis, de 15 por oito metros, que dão sustentação cenográfica ao espetáculo.
Com a intensidade das cores velada por um tule negro e revelada somente no espaço exíguo e imperativo das sapatilhas, a figurinista Freusa Zechmeister cria o jogo de luz e sombra que veste os bailarinos na primeira parte de “Parabelo”, enquanto na reta final e explosiva do balé as malhas se libertam do véu, alardeando a temperatura jubilosa e alta de suas cores.
Ouça a rádio de Minas